É que de geral o conhecimento de que uma boa mentira, quando contada diversas vezes, soa melhor que a mais pura e clara verdade. Para que não atribuam-me qualidades filosóficas ou de idealista pela frase proferida, devo antes de mais nada, revelar que a mesma provém de um filme que há algum tempo assisti, não me recordo o nome, mas já as cenas, seguem vivas em minha. Há algo que esta me intriga desde que publiquei um texto a respeito da Ditadura vivida nos dias de hoje, porém, indagações hipotéticas não me saem da cabeça e as vezes pego-me falando comigo mesmo: Como pode o homem viver numa prisão sem muros? Ser escrevo e viver em conivência com o fato? Essa historia agravou, depois que enquanto debatia fatos políticos com um colega da faculdade entramos numa questão envolvendo corrupção e ditadura, houve citações e indagações, porém, me fez chegar à conclusão de que sei menos do que imaginava. Devo admitir que não seja nenhuma novidade tal conclusão, pois sempre julguei-me um eterno aprendiz, mas o pior é que realidade, a qual conheço, ao passar dos ano vem se revelando uma grande mentira, ou pior, uma piada de muito mal gosto. A verdade é que sinto-me no dever de buscar resposta a uma pergunta que tomou conta do meu ser, pois acredito que a resposta não é tão subjetiva assim quanto parece. Sei que muitos devem até sabe-la, porém, se não a sabem, prometo compartilhar os dados da minha futura pesquisa, assim que a tiver terminado. A duvida é maior do que posso aqui expressa-la, mas se resumi basicamente em como nos vinte e cinco anos de Estado Democracia morreram muito mais civis inocentes do que nos vinte e quatro de Ditadura Militar. Será que é verdade? Existem mesmos dados capazes de trazer-me uma resposta concreta ou, será que se encontrada, nada mais será, que mais uma manipulação da mídia? Em meio a isso a duvida mês faz lembrar, de alguém em especial, o filosofo chamado René Descartes, onde através dele, a duvida passou a ter outro significado em minha vida, bem diferente de como os outros a veem por ai, pois podemos chegar longe através dela. A arte de duvidar, na minha confusa e humilde opinião, foi o maior legado deixado por Descartes, pois através de suas palavras vemos que a dúvida é o precursor do conhecimento, desse modo, jamais devemos ter uma verdade como absoluta e nada dela questionar. Sendo assim acredito que estou no caminho certo, como havia dito no inicio, sinto-me na obrigação de responder uma pergunta que passou a viver dentro de mim. Termino com a promessa de que esse assunto continuara, pois enquanto a duvida existir a necessidade de uma resposta também estará presente, numa busca incansável pelo conhecimento. O recado que deixo é esse, pois segundo Rene Descartes, devemos duvidar sempre, independente se as palavras venham do pastor, de um politico e, principalmente, do Datena, pois quem aceita tudo como certo e único, será sempre controlado por aqueles que dispõem dos conhecimentos e estudos, que a nos, foram omitidos. Desejo a todos uma boa noite.