Sua Beleza

És tú a dona de uma beleza singular, algo que encanta todo e qualquer olho que se põe de ante de ti. Sou eu, um refém da sua beleza, um escravo da sua sedução e um amante dos teus atos... Por isso tomo pra mim parte de ti buscando ceolecionar em minha alma fragmentos seus objetivando ausente-se de mim e me encontrar inteiramente em você.

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Luiz Paulo Miranda

A Garota da Bicicleta

Ao ver você passar eu me sinti atraído,

Talvez até devesse me segurar.

Mas, naquele momento,  por seu olhar fui atingido,

E foram aqueles olhos que fizeram me apaixonar.

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Até poderia ignorar os sinais,

Seria ela apenas uma mulher a cruzar meu caminho.

Como uma folha que, com a força do vento, não volta mais,

Uma lembrança daquele que, em tempos frio, se sente tão sozinho.

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Uma bicicleta numa estrada,

Um corpo lindo à pedalar.

Um louco numa moto acelerada,

Assim o destino veio nos apresentar.

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És tudo que sempre desejei,

Me perdi diante de tanta perfeição.

Se és a pessoa certa não sei,

Sei apenas que, em segundos, abalou meu coração.

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Luiz Paulo Miranda

A Noite Fria

O frio da noite é que me faz refletir,

É quando vêm ideias malucas e passo a viajar.

É o frio da noite que me ajuda a seguir,

Mais que isso, é quando me lembro a razão de continuar.

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Então sim, eu aprecio a solidão,

Mas não só por sua beleza.

Pois é pura escuridão

E, muitas vezes, cheia de tristeza...

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Não, é no frio da noite quando volto ao início,

É quando vejo o quanto fui egoísta.

Aí, entendo as qualidades e os vícios,

Algo que, longe da noite fria, me foge a vista.

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Difícil equilibrar os verbos "ser" e o "ter",

Embora em mim haja tudo que um dia procurei.

Só hoje, mais calmo, kkk eu consigo ver,

Consigo sentir e entender onde foi que errei.

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A noite fria não é nada de mais,

Talvez seria ela uma psicoligia furada.

Mas hoje o frio da noite simboliza paz,

E, aos olhos do poeta, sua maior aliada.

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Por Luiz Paulo Miranda

Fazer Acontecer

Eu vou ganhar o mundo,

Desfrutar cada momento,

Lentamente, segundo a segundo,

Provar pra esta laia que não sou vagabundo.

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Sou apenas eu,

Nem melhor nem pior que ninguém.

Sou aquele que família não entendeu,

Mas que encarou o destino e foi além.

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Sim, sim, muito além,

Venha você também,

Vem, vem provar que nós é nós

E não tem para ninguém.

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Então vem fazer acontecer,

Não abaixar a cabeça pra ninguém,

Só com muita luta se pode vencer,

E o filho do pedreiro pode ser alguém,

Desiludido

Pra quê esperar

Pra quê dar voz ao amor.

Se um farto cardápio a diante está,

Com todos os tipos, sabores e valor.

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O que posso dizer,

É tudo orgasmos e nada mais.

A vida se resume em prazer,

Alguns de menos outros demais

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Sim, pois eu não vi a porta bater,

Nem a campanhia tocar.

Aí, cansei te esperar e de te querer,

E nós cabarés encontrei um lugar.

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Então hoje quero gozar,

Hoje eu quero meter.

Passear com minha língua por tudo que é lugar,

E colocar a minha rola onde você querer.

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Luiz Paulo Miranda

O Racismo Estrutural

O racismo estrutural está arreigado na alma daqueles que o pratica e que, muitas das vezes, faz com que a vítima, no caso o negro, se acostume e passe a conviver normalmente certas atitudes racista. Um dia ele é neguinho, mas ele cresce e, aí do nada, se torna negão, portanto, os filhos dele passam a ser os neguinhos e as neguinhas. Sim, meus caros, falo pois para um guarda/policial é comum e um ato do cotidiano da vida civil pegar um neguinho colocar o laço (algema), jogar no em sua “barca” (viatura) e, sem qualquer questionamento, encaminhá-lo para o “senhorzinho” (delegacia). É normal uma pessoa de classe social mais elevada e que vive sob a égide arcaico-católica de superioridade intelecto-racial julgar e até eleger seus ofensores, ainda mais quando este tem a cor escura. Como diria Silvio Almeida, “em nós, até a cor é um defeito. Um imperdoável mal de nascença, o estigma de um crime”. É difícil demonstrar os danos que o racismo estrutural causa à pessoa negra, posto que é algo íntimo, as vezes são coisas simples e que destrói pessoa pouco a pouco, vai além do fato de ser preterido em busca por emprego, se ser seguido no shopping e até fato de ser o único que apresenta a carteira da OAB para entrar no Fórum. É foda, né? Pior que isso, fica evidenciado quando a cor da pele, uma camisa azul e a palavra de uma branquela maluca no meio da noite se tornam indícios de autoria a ponto de fazer com que, mesmo sem estar portanto a faca alegada, um homem negro seja privado de sua liberdade por horas e horas. Sim, é foda um simples dedo feminino da cor branca ser capaz de fazer com que um homem negro use pela primeira vez uma algema e, contra a sua vontade, ande de viatura. Então nosso dever é lutar, é fazer barulho e provar que o racismo é um vírus que mata aos poucos e que nosso grito deve ser a vacina.

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Por Luiz Paulo Miranda

Não Paro de Lutar

Eu busquei no horizonte,

Sonhos pareciam tão perto.

Mas os desafios se mostram gigantes,

Já eu, fui ligeiro e mais esperto.

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Sou mais, muito mais,

Mais do que os olhos podem ver. 

Sou aquele que apenas faz,

Não daqueles que dizem fazer.

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Mais um ano para coleção,

Eu sigo vivo, firme e forte.

Pois tenho deus no meu coração

E, por isso, conto com ele e não com a sorte.

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Vamo que vamo,

O show não pode parar.

Ao meu lado só tenho quem eu amo,

E, por isso, eu não paro de lutar.

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Luiz Paulo Miranda

O Amor é Ficção

O amor é uma ficção,

Uma mentira que aos tolos fora contada,

Essa mentira se alimenta da emoção,

E aos poucos nos joga numa encruzilhada.

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O amor nada é,

Mas do amor tudo queremos...

O amor vive da fé 

E, claro, das loucuras que fazemos.

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O amor é ilusão,

Uma passagem só de ida,

É sim aquela flecha no coração,

Mas dos que cortam o pulso quando não vê saída.

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O amor passageiro,

Um viajando clandestino.

Um conto mentiroso trajado-se de verdadeiro,

Que engana o homem, garotos e meninos.

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O amor é perdição,

Pode ser dor e, as vezes, prazer.

É a luz e, ao mesmo tempo, escuridão,

Um enigma que o poeta tenta entender.

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Por Luiz Paulo Miranda 30.10.2020

Meu Vício

És tú o vício que me aterroriza,

A droga a qual tento me liberar.

É você o desejo que me inferniza

A dose de prazer que faz meu coração pular.

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Hoje queria nem que fosse um beijo,

E nos teus lábios levemente flutuar.

Queria mais um noite perder-me nesse desejo

Para nas curvas do seu corpo poder me encontrar.

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És o alucinógeno dos mementos de lucidez

E, ao frio da minha noites, és tú o cobertor.

Vivemos um eterno jogo de xadrez,

Sempre jogando, sem haver um ganhandor.

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É você meu desespero constante,

O arrepio que me toma o corpo inteiro.

De ti não consigo ficar distante,

Dos amores que vivi, és tú o verdadeiro.

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Luiz Paulo Miranda

O Monstro Que Há em Mim

Me perco e encontro,

Quando penso em estar perto,

Me vejo numa trilha distante,

Na trilha do monstro.

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Monstro que há em mim,

O monstro que é o que é,

Aquele que tudo quer,

Mas que de nada é afim, 

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Então sim, 

Distante de ti,

Distante de mim, 

Ausente nós,

Acho que de tudo,

Vivendo um eterno absurdo,

Sonhando em ouvir sua voz.

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Voz que resgata,

Me rouba,

Me arrebata,

Me corrói e me mata.

Mata de prazer,

Prazer que vai além, 

Que quanto mais tem

Mais quero ter,

Viver, quer, ter, meter...

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Fazendo me lembrar do sou,

Pra onde quero seguir,

Quem amei e quem me amou,

Da onde vim e para onde vou

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Sim quem me amou...

E é você quem eu amo,

Pois contigo não há dano,

Pois é quem eu quero,

É por quem me desespero,

Será sempre a Mulher que venero.

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Quero, mais do que nunca eu quero,

Quero amar cada centímetros seu,

Então ansiosamente eu espero,

Pois quero tomar para mim suas fantasias,

Fazer dos seus sonhos os meus,

E, finalmente, ser sua eterna companhia.

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Luiz Paulo Miranda

 

Meu Mundinho

Dentro do meu mundinho,

Eu vejo tudo e ninguém me ver.

Curto alguns momentos sozinho,

Já outros sigo tentando entender.

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Oh vida, onde foi que eu vim parar,

Parece que acabei por me perder,

E, sem ideia do que está por acontecer,

Fico aqui tentando me encontrar.

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Olha eu aqui outra vez,

Aqui, onde olho algum pode enxergar.

Pensando no que destino me fez,

Refletindo a vida, falando sozinho e tentando rimar.

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Sim, pois és tú o enigma a se decifrar,

És tu o desejo que não tem fim.

Diante de ti o "não" sempre vira um "sim",

É onde a fera indomável se deixa acorrentar.

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Como gritos advindos do além,

São os sentimentos deixados para traz,

Pois a eles eu temo dizer amém,

Já que o amor sempre teima a vir atrás.

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Jaz aqui o enigma que tento a solução sozinho,

A cada resposta uma pergunta há de  nascer.

Por isso, trancado em meu mundinho,

Essa porra de vida, vou tentando entender.

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Por Luiz Paulo Miranda

Minha Deusa

Lá está a Deusa que da minha mente não sai,

Do outro lado da rua jaz tudo que desejo,

A mulher que tanto me atrai,

Ali mora a dona do melhor de todos  os beijos,

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Como queria te amar,

Roubar você só pra mim.

Queria ao seu lado achar o meu lugar

E  em nosso enigma poder pôr um fim.

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Do outro lado da rua está minha rainha,

Meu desejo dos tempos de estudante.

Aquela que quero que seja só minha,

Pois és minha deusa, minha eterna ficante.

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Suas pernas, melhor dos caminhos,

O destino, entre elas, é meu paraíso.

Minha língua segue em busca do seu sininho,

E, ao som do seus gemidos, eu perco o juízo.

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Incontrolavelmente, meus olhos não deixam de te procurar,

Tu tens o dom de acelerar o coração,

Embora tente, não consigo controlar,

És tú, vizinha, colega de escola, uma deusa e minha eterna paixão.

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Autor Anônimo 

A Foto

Uma das cenas mais emocionantes da vida de um pivete, daquelas que por mais lindo ou  poético que seja o texto, não será capaz de descrever o quão importante foi tal momento. O que não impede de tentarmos... Era uma maquina fotográfica emprestada, daquelas antigas que iam filme e não havia zoom e que, infelizmente, havia sempre a incerteza se iria ou não vingar. Torcíamos para que a foto não queimasse... Essa é tipo de foto que são tão lindas que os parentes pedem emprestada para fazer uma cópia e você só volta a vê-la novamente dez anos depois, quando, por acaso, vai ajuda na mudança ou na faxina na casa do parente pilantra. Que toda foto carrega uma história subjetiva todos nos já sabemos, mas poderei resumir aqui os motivos da emoção ao reencontrar a presente imagem. Era Festa Junina do ano de 2001,  na escola Fabiana de Queiroz, como sempre, obrigaram-me a vestir aquela roupa cafona, fazer um bigode falso, pintar um dos dentes, por um chapéu de palha e ir por dançar quadrilha. Sim, lá estava eu, ao lado de uma menina que me odiava, cantando " alô galera bate a mão e bate o pé"... Como se não bastasse, minha irmã levou a maquina da vizinha para eternizar aquela cena... Os personagens são: o baixinho que agora é mais alto que eu, o meu irmão Niel Santos; o meu sobrinho que tem quase a minha idade, o Marcos Luan e; por último, e não muito importante, o cara que vós conta o fato. São lembranças perdidas e fotos furtadas, mas diante disso, posso deixar de dar um recado, não emprestem suas fotos a parentes safados, pois você pode voltar a vê-la só daqui á dez anos enquanto ajuda na mudança do folgado. Um bom dia a todos!

Diferença Entre Sonho e Objetivo

A diferença real entre sonho e objetivo é que sonhos ocupam a mente, são algo que você pensa e projeta, como uma espécie de visão de um futuro desejado, mas que não necessariamente tem a ver com a jornada para alcançar esta visão. Já objetivos estão relacionados a processos, deadlines e estrutura; sair da zona de conforto e arregaçar as mangas para fazer algo acontecer. Ou seja, sonho é aqui que se planeja enquanto dorme e objetivo é um projeto evolutivo, é aquilo que se busca enquanto batalha dia após dia. E aí, vai lutar pelo que quer ou vai ficar dormindo?

Psicopatia

O anonimato é, na maioria dos casos, o estopim dos atos tidos como loucuras. Quem não quer um pouco de atenção, né? Em outra palavras, muitos são vistos, mas poucos os que enxergam, muitos escutam, porém, poucos são os que de fato dão ouvidos. Toda psicopatia tem sua história, toda loucura tem "seus porquês" e todo aquele considerado louco, apesar dos valores invertidos, se esconde por trás de suas razões. Razões que tem seus pequenos sinais, os quais  todos enxergamos, mas preferimos  ignorar.

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Luiz Paulo Miranda

Minha Inspiração

Houve tantos momentos,

Estávamos ali, tão perto, era só querer.

Mas decidimos esperar o momento

E, com isso, colocando tudo a perder.

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Embora nunca tenha falado,

De todas, era você quem eu quiz.

Tudo que um dia eu havia sonhado,

Era ao seu lado meu final feliz.

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Todo sentimento um dia há de terminar,

Pois toda história encontra seu ponto final.

Para toda história a memória é o melhor local,

Já a poesia serve apenas para nos lembrar.

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Eu sou um pobre escritor,

E escritores tem a mentira como aliada.

Mas te garanto que vivi pelo nosso amor,

E, por ele, minhas poesias foram inspiradas.

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Por Luiz Paulo Miranda

Diário de Punheteiro

É imaginação, não só sentimentos,

Ele enrolado nos dedos e eu no cobertor.

Num sobe e desce, num único movimento,

Não importa se frio ou se calor...

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Naquele intenso sobe e desce,

Lentamente, mas sem parar.

Em mente um corpo que nunca se esquece,

Cujo nome da dona eu não consiga lembrar.

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Num sobe e desce envolvente,

Como é bom se masturbar...

Pensando na deusa da minha mente,

Que me acompanhar na hora de gozar.

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Não há fronteiras para a masturbação,

Só precisa de coragem e um lugar.

Ajuda a mente e melhora a musculação,

Independente de com quem deseja transar.

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Luiz Paulo Miranda

A Viagem

 Estou aqui pra falar sobre essa mensagem tão bonita que achei há algumas semanas no face de uma amiga. Já faz um tempinho que procuro inspiração para escrever encima dela, não pergunte porquê, pois nem eu sei, o fato é que por mais que tentasse, não conseguia achar palavras para expressar-me sobre a linda mensagem. Sei lá, parecia que o tema puxa outro e, ao mesmo tempo dava menção á um terceiro,   quando dava por mim já na havia se tornado três, mas ambos diferentes  e incompatíveis com a mensagem.  Isso mesmo, o que era um texto havia se tornado três de diferente tema, tipo felicidade e ventos da vida, mas nada relacionado a trens da vida ou paisagem. Estranho, né? Desse modo  estou aqui  outra  vez, mas agora resolvi coloca-lo junto dessa independente das palavras que por mim aqui for ditas. Sei que alguns irão compartilha-la sem saber que levarão junto as minhas palavras que, por sua vez, vagarão pelo face, como cartas na garrafas e jogadas no Rio São Francisco. Tendo dito o porquê estou aqui e, se o sono ou o tedio o deixou chegar esse paragrafo, falarei sobre a vida e esse horizonte lindo que tanto nos chama.

Meu Amor Bandido

É tão fácil dizer,

É tão fácil se iludir.

Falar o que querem saber,

Fazer promessa sem poder cumprir.

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No entanto, tú és como uma ferida,

A qual, quase cicatrizada, volta a se abrir.

És tú minha missão não cumprida,

Um filme que sempre volta a se repetir.

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Por tanto tempo venho dizendo,

Que agora é até difícil acreditar.

Depois de tudo que acabamos vivendo,

Os caminhos da vida acabaram por nós separar. 

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Hoje uma vez mais aqui estou, 

E, pondo-me diante da sua beleza,

Confesso que o amor não acabou

E que essa distância é a razão da minha tristeza.

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Sempre que me vi perdido,

Em seu prazer pude me encontrar.

Você é o meu amor bandido,

A paixão que o tempo jamais irá apagar.

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Por Luiz Paulo Miranda