A droga a qual tento me liberar.
É você o desejo que me inferniza
A dose de prazer que faz meu coração pular.
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Hoje queria nem que fosse um beijo,
E nos teus lábios levemente flutuar.
Queria mais um noite perder-me nesse desejo
Para nas curvas do seu corpo poder me encontrar.
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És o alucinógeno dos mementos de lucidez
E, ao frio da minha noites, és tú o cobertor.
Vivemos um eterno jogo de xadrez,
Sempre jogando, sem haver um ganhandor.
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É você meu desespero constante,
O arrepio que me toma o corpo inteiro.
De ti não consigo ficar distante,
Dos amores que vivi, és tú o verdadeiro.
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Luiz Paulo Miranda