Quando penso em estar perto,
Me vejo numa trilha distante,
Na trilha do monstro.
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Monstro que há em mim,
O monstro que é o que é,
Aquele que tudo quer,
Mas que de nada é afim,
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Então sim,
Distante de ti,
Distante de mim,
Ausente nós,
Acho que de tudo,
Vivendo um eterno absurdo,
Sonhando em ouvir sua voz.
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Voz que resgata,
Me rouba,
Me arrebata,
Me corrói e me mata.
Mata de prazer,
Prazer que vai além,
Que quanto mais tem
Mais quero ter,
Viver, quer, ter, meter...
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Fazendo me lembrar do sou,
Pra onde quero seguir,
Quem amei e quem me amou,
Da onde vim e para onde vou
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Sim quem me amou...
E é você quem eu amo,
Pois contigo não há dano,
Pois é quem eu quero,
É por quem me desespero,
Será sempre a Mulher que venero.
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Quero, mais do que nunca eu quero,
Quero amar cada centímetros seu,
Então ansiosamente eu espero,
Pois quero tomar para mim suas fantasias,
Fazer dos seus sonhos os meus,
E, finalmente, ser sua eterna companhia.
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Luiz Paulo Miranda