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Carapicuiba , são paulo, Brazil
Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O Racismo Estrutural

O racismo estrutural está arreigado na alma daqueles que o pratica e que, muitas das vezes, faz com que a vítima, no caso o negro, se acostume e passe a conviver normalmente certas atitudes racista. Um dia ele é neguinho, mas ele cresce e, aí do nada, se torna negão, portanto, os filhos dele passam a ser os neguinhos e as neguinhas. Sim, meus caros, falo pois para um guarda/policial é comum e um ato do cotidiano da vida civil pegar um neguinho colocar o laço (algema), jogar no em sua “barca” (viatura) e, sem qualquer questionamento, encaminhá-lo para o “senhorzinho” (delegacia). É normal uma pessoa de classe social mais elevada e que vive sob a égide arcaico-católica de superioridade intelecto-racial julgar e até eleger seus ofensores, ainda mais quando este tem a cor escura. Como diria Silvio Almeida, “em nós, até a cor é um defeito. Um imperdoável mal de nascença, o estigma de um crime”. É difícil demonstrar os danos que o racismo estrutural causa à pessoa negra, posto que é algo íntimo, as vezes são coisas simples e que destrói pessoa pouco a pouco, vai além do fato de ser preterido em busca por emprego, se ser seguido no shopping e até fato de ser o único que apresenta a carteira da OAB para entrar no Fórum. É foda, né? Pior que isso, fica evidenciado quando a cor da pele, uma camisa azul e a palavra de uma branquela maluca no meio da noite se tornam indícios de autoria a ponto de fazer com que, mesmo sem estar portanto a faca alegada, um homem negro seja privado de sua liberdade por horas e horas. Sim, é foda um simples dedo feminino da cor branca ser capaz de fazer com que um homem negro use pela primeira vez uma algema e, contra a sua vontade, ande de viatura. Então nosso dever é lutar, é fazer barulho e provar que o racismo é um vírus que mata aos poucos e que nosso grito deve ser a vacina.
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Por Luiz Paulo Miranda

Só Queria Ir Embora

Só quero ir embora, Não quero mais ficar aqui... Acho que já passou nossa hora, Com ou sem sofrimento, o adeus há de vir. # Sim, só quero di...