Minha Vizinha

Do outro lado da rua jaz tudo que desejo,

A mulher que tanto me atrai,

Ali jaz a dona do melhor dos beijos,

Lá está a Deusa que dá minha mente não sai.

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Como queria te amar,

Roubar você pra mim.

Queria ao seu lado achar o meu lugar

E nesse enigma por um fim.

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Do outro lado da rua está minha rainha,

Meu desejo dos tempos de estudante.

Aquela que quero que seja só minha,

Pois és minha deusa, minha eterna ficante.

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Suas pernas são o caminho,

O destino, entre elas, é meu paraíso.

Minha língua segue em busca do sininho,

E, ao som do seus gemidos, eu perco o juízo.

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Incontrolavelmente, meus olhos mira sua direção, 

Embora tente, não consigo controlar.

Tens o dom de acelerar-me o coração,

És tú, a vizinha por quem eu fui me apaixonar.

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Luiz Paulo Miranda

Dia 20 de Novembro

Como alguém que sempre foi tratado como um igual irá entender ou poder julgar aqueles que lutam por igualdade? Sim, vai desde um segurança te seguindo no supermercado a uma entrevista emprego e os olhares atravessados daqueles que deviam te apoiar. Tem a ver com a porta giratória que passam os branquelos, mas que trava para o neguinho e por aí vai... Quem é você para enteder isso? Experimenta pintar essa cara parda de preto e sair por aí, tenta olhar os fatos  do lado mais escuro da vida? Essa luta não é social, não mesmo, não enquanto um negro que alçar vôos grandes for tratado como exceção na cadeia alimentar social e for considerado um escravo alforriado. Não enquanto existirem olhares de desconfiança, não enquanto as minha roupas, meu cabelo, meu jeito de andar ou o lugar de onde venho falarem mais que minhas atitudes. Não enquanto o ponto de partida não for o mesmo para todos sempre, independente da cor da pele. Então não julgue, não pense que a consciência negra seja mais um daqueles feriados esquerdista visando o grito de uma minoria, pois não somos minoria. O que mais me chama a atenção é o ar de incômodo de alguns que ousam falar que é algo desnecessário e que o negócio hoje é mais social que "racial". Aí convido esses manos a visitarem todos os ambientes sociais para poder entender que um "negão" sempre será o "negão" independente se no condomínio ou na favela, o que não podemos dizer o mesmo do "brancão". Aliás, alguém já viu algum branco ser chamado de "brancão" ou, melhor que isso, já viram uma mulher branca ser chamada de mula? Sim, olha para esses caras, olha a cor da pele desses deles, olha da onde eles vêm, olha o tanto de privilégios que tiveram. É fácil dizer o que dizem... Claro né, o irmão privilegiado sempre vai dizer que o pai foi justo em seus atos, independente do que tenha feito. Pois é meu irmão, como diz os Racionais MC, difícil estar dois passos a frente se desde de 1888 você começa cem passos atrás... Nós temos que provar dia após dia que somo diferente, que fazemos a diferença e que não vai ter sorriso e olhares de aprovação. Somos nós contra o mundo e contra a burocracia do destino. Em outras palavras, o chicote é sempre mais belo na perspectiva daquele que trás em suas mãos o cabo.

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Luiz Paulo Miranda

Eu Sou Esse Moleque Aí

Eu sou esse moleque aí, o da camiseta de gola larga e daquele moletom surrado o qual, como um legado familiar, havia pertencido as duas últimas gerações de irmãos. Sou eu o pivete das havaianas finas e gastas, as quais serviam tanto para os pés quanto para as traves de um campo de futebol improvisado no asfalto. O tempo voou e tanta coisa ficou para trás, eu nem sei se ainda existe algo desse moleque em mim, o fato é que essa imagem é uma verdeira viagem no tempo. Sim, uma baita viagem, pois, ao longo desse tempo, vi os olhares de desconfiança se transformarem em olhares de admiração, mas, claro, com aquela pintada de surpresa e uma bela dose recalque. Como dizem os poetas, "nada como o tempo para dizer quem é quem"... Tempo esse que passou tão rápido que eu nem percebi, ficando apenas a recordação do moleque que fui um dia, sim meu caro, o moleque da camiseta cuja gola era largar, do moletom surrado de gerações passadas e, claro, das havaianas finas.

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Luiz Paulo Miranda

Nada Pode Calar

A ideia vem e como frase ela se vai,

Porém, algo tenta me calar.

Daí da minha boca nada mais sai

E nem no papel eu ouso colocar.

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Amordaça-me com ideias pequenas,

Fazendo de mim um refém seu.

Hoje não sei se vale apena,

Ser o que deseja e esquecer quem sou eu.

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Acreditas que todo verso relata história,

Sim, como contos da vida do escritor.

Mas engana-se, pois já escrivi minhas memórias,

E os poemas tem por fim decifrar o amor.

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Sim, aquele amor,

Aquele que tudo pode curar,

Que não dá espaço ao ciúme e a dor,

E que dá força para o poeta continuar.

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Ninguém jamais irá me calar,

Pois escrever é uma das minhas paixões.

Gosto de construir frases e de rimar,

E, com palavras, abalar corações.

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Luiz Paulo Miranda

Mal Casado

Eu queria volta ao meu lugar,

Voltar a ser quem eu era.

Queria sair sem ter hora pra voltar,

Não ter em minha cama uma mejera.

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Queria ter carinho sem implorar,

Bater uma só quando desse vontade.

Queria não ter de pedir para transar,

Queria me livrar das farças da vaidade.

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Sabe, ter conversas, diálogos e não discussão.

Queria uma companheira e não agregada,

Não quero sexo por obrigação,

Queria em casa uma esposa, não empregada.

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Eu queria um basta,

Mas dois olhinho impedem tal decisão.

Não queria mais essa vida de bosta,

Seguir de vez o caminho que manda o coração.

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Mas no fundo, eu quero criar meu bebê,

Estar lado dele em todo momento.

Queria poder vê-lo crescer,

Mas o preço é viver em um lar de tormento.

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Então eis me aqui,

Com joystick e jogado no sofá.

Triste sem querer subir,

Porém fraco para continuar,

Esperando aquela porra dormir.

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Ser homem não é fácil coisa nenhuma, 

É todos os dias ser forte para matar leão.

Sim, é estar pronto para sempre bater uma, 

Quando a princesa que jaz na cama resolve virar dragão.

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Por Luiz Paulo Miranda

A Poema é o que Restou

Contemplo esvair-se o sentimento
E tudo mais que o destino nos tirou.
A cada sopro, tudo se vai com o vento
E vejo que apenas o poema nós restou.

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É tão difícil aceitar
E entender que o destino quis assim.
Entender que a memória hoje é nosso lugar
E que agora sou eu sem você e você sem mim.

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Os corredores testemunharam o sentimento,
Pois foi ali que tudo começou.
Onde em buscar do conhecimento,
Este nobre poeta sua amada encontrou.

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Lembro do seu lindo olhar,
Sim, dos seus olhos à procura dos meus,
Vi o sonho e a nossa história brotar,
Mas o fim foi o destino foi quem escreveu.
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Luiz Paulo Miranda

Sou Eu

Mais do que amante,
Sou eu seu escritor particular.
O poema nasce em instantes,
Pois sou eu o poeta que tú vive à inspirar.

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Hoje sou muito mais,
Mais do que já foi escrito.
Sou eu aquele que sabe o que faz,
Mas nunca deixará de ser esquisito.

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Eu sou os versos da poesia,
Sabe, aquela que você lê desesperadamente.
Sou eu o autor dos versos sem sintonia,
O qual lê procurando algo sobre a gente.

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Sou eu o motivo da canção,
O bom dia ao amanhecer.
Sou eu o "acelerar" do coração
E o homem que sem ti não sabe viver.
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Luiz Paulo Miranda

O Que Boca Não Diz.

Eis-me aqui outra vez, 
De olhos ao teto, imagino o que pudia fazer.
Eu choro, me culpo e lembro tudo que fez,
Mas nos versos fica tudo que devia te dizer.

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Eu me perco no seu olhar,
Sou prisioneiro dos seus encantos. 
Por isso, quem sou eu para te julgar,
Sou poeta e melancólico, não um santo.

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Nesse compasso, mantenho esperança,
Mas a vida de um homem não pode parar.
A carne é fraca e tentador é o caminho da vingança,
E em outras camas acaba por me jogar...

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O tempo passou e eu quis mudar,
Até tentei, mas você não quis.
Como adolescente, continuamos a errar,
E os versos continuam a dizer o que boca não diz.
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Luiz Paulo Miranda

Fantasma do Passado

Talvez escreva mais do que deveria,
Se inspirado, mais até do que possa planejar.
Fazer o que, sou eu o cara das poesias,
Já você, um fantasma que tento exorcizar.

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Olha eu aqui diante de ti outra vez,
Dizendo o que jamais irá escutar,
Relatando o que destino nos fez
E, com palavras aleatórias, tentando rimar.

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Só tento, pois maldita és tú oh inspiração.
Por que, nessa situação, tende a me abandonar?
Por que deixa-me perante à silêncisa escuridão,
Mesmo havendo muito a se falar?

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Hoje meu silêncio te entrego de coração,
Pois muitos versos a ti já foram dedicados.
Um dia tú foi minha minha inspiração,
Hoje és tú um fantasma do meu passado.
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Luiz Paulo Miranda

176/19

A Minha Mentira

Já chorei o que não devia
E por isso lamento me deixar envolver,
Pois a sua procura eu vivia,
E, agora que encontrei, eu não posso mais ti ter.

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Toda mentira por terra acaba caindo,
Talvez eu não pude enxergar a situação.
Enxergar que o amor em nós surgindo,
Era fruto de mentira e não do coração.

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Sim, a mentira era toda minha,
Todos os detalhes eu devi ter contado.
Tentei, mas a coragem não vinha,
Pois, ao medo te perder, eu estava acorrentado

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Sei lá, você poderia me odiar,
Não querer mais falar comigo.
Ou, sem dizer nada, apenas bloquear,
E, por vingança, me trocar por um amigo.

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Não há final feliz em nossa história
Face à verdade, um novo olhar lançou sobre mim.
Hoje tú vive na poesia e em minha memória,
Pois, independente do tudo, de ti sempre serei afim.
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Luiz Paulo Miranda

Seu Poeta Particular

A caneta eu retomei,
E as minhas páginas volto a escrever.
Seu poeta particular agora eu serei
E um poema romântico nós iremos viver.

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Tú és um enigma indecifrável,
O romance que sempre quis viver.
És tú o coração indomável,
A inspiração que me faz escrever.

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Após uma imensa jornada,
Com o seu, meu caminho se cruzou.
Independente do final dessa estrada,
É em sua companhia que eu vou...

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Eu vou, nós vamos e nada vai nos parar,
Prometo sempre estar ao seu lado,
Pois em seus braços encontrei meu lugar,
E agora seu eterno apaixonado.

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Este poema a nós venho dedicar
E, mais uma vez, fazê-la sorrir.
Pois, ao seu lado, jaz seu poeta particular,
O qual, em nome do amor, jamais irá sair.
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Luiz Paulo Miranda

Isso é tão divertido, vejo e não acredito. O mundo dá tantas voltas, ninguém nunca tem certeza de nada.

O Coração Indomável

Talvez seja eu o mestre da precipitação,
Ou apenas um fracasso no amor.
Você tomou pra si o meu coração,
Deixando aos seus pés este poeta conquistador

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Neste jogo do amor,
És tú maior que qualquer troféu.

Do jardim és a mais linda Flôr,
Dona do beijo que me leva ao céu.

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Sim, o beijo é a lembrança que ficou,
Pois, a primeira vista, veio a paixão,
Porém, sem piedade, o vento levou,
Ficando, além da lembrança, aos pedaços meu coração.

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Em todo amor, jaz esperada a tristeza,
Porém, tento aqui não chorar...
És tú maior do que qualquer riqueza,
O indomável coração que não pude conquistar.
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Luiz Paulo Miranda

O Beijo no Estacionamento

Como descrever um momento,
Se nos seus olhos eu me encontrei.
Foi apenas um beijo no estacionamento,
Mas, além de não esperar, também me apaixonei.

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Sim amor, eu não esperava,
Foi assim meio que de repente.
Quando dei por mim já te beijava,
E agora você não sai da minha mente.

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O beijo, você, nós, tudo não me sai da mente,
Mesmo no caminho não parei de pensar,
Podia ser aquela noite todinha da gente,
Mas antes das dez eu tinha que te levar.

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Eu quis parar a moto e te agarrar,
Sabe, ali mesmo no meio da estrada.
Queria ter o poder do tempo parar,
E fazer de ti minha eterna namorada.
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LUIZ PAULO MIRANDA

A Garota da Festa

A pretinha mais linda desse mundo,
Cabelos encaracolados e um baita corpão.
Me vi paralisado por alguns segundos,
Pois, a primeira vista, ela roubou meu coração.

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Mesmo estando acompanhado
Não deixei de te notar.
Em você fiquei gamado,
Mas não havia como nos falar.

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Oh destino, como és cruel,
Por que ali, numa festa e daquele jeito.
Mas fiquei lá e fiz o meu papel
E tú me ignorou ficando junto a um sujeito.

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Sim, havia sujeito ao seu lado,
Era homem, mas, graças a Deus, o jeito era de menina.
Pra uma festa infantil, todos tavam animados,
Mas você, igual a mim, não estava no clima.

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Pois é, eu também queria ir embora,
Mas queria sair dali levando você.
Talvez tomar um ar la fora,
Onde os olhos não podiam nos ver.

#

Você, vendo sua amiga ao meu lado,
O tempo todo fingiu não me ver,
Já eu a primeira vista fiquei apaixonado,
Mas com ela ali, jamais chegaria em você.

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A festa se foi e eu te reencontrei,
Mas longe do povo dessa vez.
Como não se lembra, também não contei,
Que, além de paixonite da festa, és também amiga da minha ex.
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Luiz Paulo Miranda

A Presa e o Predador.

Com os olhos nos seus, sigo vidrado,
Como um predador, observo a presa.
Em sua direção, caminho lento e calado,
Evitando todo tipo de surpresa.

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Esse é o jogo dos que amam ou já amou,
Um coração a menos outro a mais,
Tudo acaba a onde começou,
Um dizendo "não" e o outro correndo atrás.

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Sim, é o jogo das seduções,
Enquanto uns colecionam tristeza.
De cama em cama, de mesa em mesa,
Outros colecionam corações.

#

Assim eu vou em sua direção,
Ainda vidrado em seu olhar.
Não falarei muito não,
Apenas aquilo que queres escutar.

#

O instinto sempre fala mais
E o mosaico sobe sem proporções.
De lista em lista, observo esse vem e vai,
Blindando o meu, coleciono vários corações.

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O amor é uma ótima piada,
É tudo em prol da vaidade e do prazer.
Enquanto uns choram outros dão risada,
Procurando outra presa para comer...
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Luiz Paulo Miranda

Nossa Poesia

Nessa noite tenho tanto a dizer,
Mas hoje as palavras estão faltando.
Dedicado a ti, algo eu poderia escrever,
Mas sem inspiração, fico aqui me lamentando.

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Eu queria apenas uma rima,
Pois nos detalhes mora perfeição.
Queria descrever todo aquele clima,
E na poesia deixar um pouco da emoção.

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Mais do que a poesia hoje quero escrever,
Tornar os versos a voz do coração.
Todo amor uma poesia faz por merecer,
Basta o poeta encontrar sua inspiração.

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Aos versos um sentido tento dar,
Mas com sono e em meio a noite fria,
Prefiro largar a caneta e me deitar,
Adiando mais uma vez nossa poesia.
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Luiz Paulo Miranda

É ciclo vicioso, tudo tem prazo, tudo termina e nada começa de verdade.  Todos pensam ser especial e que as ações, ideias e  atitudes são diversas para o padrão do homem médio, ou seja, que são o singular vivendo sob à filosofia da mais especial singularidade, mas a verdade é que em meia a um todo, somos nós apenas mais... Só mais um fazendo parte de um coletivo em uma droga de lugar de uma porra de sociedade.

Queria apenas uma rima,
Sabe, que pudesse definir.
Trazer de volta o clima
E que

O Convite

Neste convite a ti enviado,
Deixo a dor, o choro e toda nossa melancolia.
Todo sentimento aqui jaz estampado,
Mostrando o que sou sem sua companhia.

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Nosso adeus já foi decretado,
Nos versos de várias poesias foi parar.
O desejo tá longe de ser controlado,
Embora outra hoje ocupe seu lugar.

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Não nego o sentimento,
Mas hoje nada tenho à provar.
Tudo que existe um dia se vai como o vento,
E a saudade há de tomar-lhe o lugar.

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Receba esse convite em nome do nosso amor,
Embora eu entenda se vier a recusar.
Peço perdão se te causo alguma dor,
Mas conto com sua presença quando eu me casar.
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Luiz Paulo Miranda

FriendZone (Zona da Amizade)

Olha eu aqui ao seu lado,
Tendo tantos locais para estar.
Eu que por ti sempre fui apaixonado,
Mas na FriendZone sempre foi meu lugar.

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Sou o ombro que tú choras,
O abraço que te consola,
Que apesar da raiva, jamais vai embora,
Sou o melhor amigo dos tempos de escola.

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O que por todos é notado,
Tú insiste em ignorar.
Numa troca irritante de namorados,
Na FriendZone tú insiste em me deixar.

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Mas olha eu aqui te consolando,
Sim, tú que sempre foi minha paixão.
As lágrimas que por outro vejo jorrando,
Deixa em pedaços meu pobre coração.

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Certas coisas não dá pra entender
Pois tudo poderia ser diferente.
Sem a FriendZone o sonho podia acontecer,
Mas hoje ela é o muro que há entre a gente.
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Por Luiz Paulo Miranda

O Adeus

Nosso Adeus demorou,
Pensei até que ele não vinha.
Mas aos poucos o castelo desmoronou,
Revelando que a estrutura era fraquinha.

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Dessa vida não espero nada,
Mas não nego querer ser feliz.
O refrão da música que por ti é cantada,
Revela o que fez e não o que eu fiz.

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Então a ti o Adeus venho dizer,
Sem peso na consciência.
Pois doa a quem doer,
Enfrentarei toda e qualquer consequência.

#

Meu sentimento jaz aqui eternizado
E as laudas do tempo há de guardar.
Os desejos que um dia foram consumados,
Nesse simples Adeus hoje encontra seu lugar.

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Busco a intensidade das palavras,
Poder apenas dizer,
Não apenas escr

Vejo tudo tão perto e ao mesmo tempo tão longe, como se algo houve se perdido pelo caminho.  Independente do caminho,  primeiro passo é sempre o mais difícil.

A Sintonia

Bem que eu queria dizer não,
Sabe, deixar tudo para trás.
Ao menos uma vez seguir a razão,
E não te ver nunca mais...

#

Mas qualquer caminho me leva seu
E não adianta fugir tampouco dizer não.
Pois meu destino lestá ligado ao seu,
Não importa qual seja a direção.

#

Os meus sonhos mais intensos,
Tú dominas e és a protagonista.
Pois o sentimento por ti é intenso,
Fonte de inspiração para este artista.

#

Por isso deixarei na poesia,
Tudo o que a boca não pode falar.
Pois somos nós a perfeita sintonia,
A chama de um fogo que jamais se apagará.
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Por Luiz Paulo Miranda

Sentar e esperar,
Talvez tudo acaba mudando.
Não adianta se acabar de tentar,

O amor somos nós e não quem tá olhando.

É só questão de tempo,
Foi assim que eu disse,
Na importa o que eles visse,
Não teve espaço pra lamento.

E eu aqui achando que as coisas eram diferentes e que eu era o detentor de todo o controle. Acreditei que, no enredo da vida, seria eu o autor da minha própria história. Pois sendo mocinho, a princesa deste conto de fadas, com o lobo mal jamais iria ficar.

Meu Amor Platônico

Seu nome é Senhorita Gonçalo,
A vejo e logo penso: quem sabe um dia.
Até já planejei um "oi", mas na hora não falo,
Embora seja ela dona de imensa simpatia.

#

Mulher da pele escura,
Dos cabelos longos, lisos e franjados.
Nem pouca e nem muita altura,
Dona do sorriso pelo qual me vejo encantado.

#

Nossos horizontes se cruzaram numa banca de DVD,
Já faz tempo, mas não paro de pensar.
Mas aí, como e o que dizer,
Se, ao me ver, tú não consegues lembrar.

#

Por que não pedi o contato seu,
Talvez ter esticado o assunto.
Poderia ter dito mais quem sou eu,
E, quem sabe, sairíamos de lá juntos...

#

Embora distante, dividimos a mesma rua,
Minha paixonite do início da ladeira.
Minha atenção é totalmente sua,
Pois a flecha do cupido, aquela tarde, foi certeira.

#

Por isso, eu vou além,
Pois tú me abala com a força do olhar.
Digo a ti o que não falo pra ninguém,
Seria eternamente súdito se o meu mundo tú passes à reinar.
.
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Luiz Paulo Miranda

A Incerteza

Eu queria ter todas as respostas,
E não ter mais que perguntar.
Fazer escolhas e não apostas,
Sem que as incertezas passam a me guiar.

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Viemos ao mundo sem nada,
Sem um manual de instrução.
Um pedaço de carne que do útero é lançada
E que passa a vida toda buscando explicação.

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Seria muito fácil dizer sim,
Diante de todos falar o que querem ouvir,
Jogar pra fora independente do fim,
E o final feliz passar a perseguir.

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Mas isso aqui não é contos de fada,
Lágrimas jorram e famílias podem se destruir.
O que inicia rápido pode acabar por nada
E uma das partes sempre acaba por se ferir.

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"Até que a morte os separe",
Quem foi que inventou essa agoração,
Não importa o quanto você se prepare,
Pois quem manda sempre é a voz do coração.

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Jaz aqui o poeta do amor,
Dá raiva, do ódio e também da tristeza.
Por isso divido contigo minha dor,
A fim de algum dia exorcizar a maldita incerteza.
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Dr. Luiz Paulo Miranda

As vezes penso em jogar a toalha, sabe... Sinto vontade de pegar o garoto pelo braço, levar até a casa da mãe dele e dizer tá aqui, estou devolvendo. Sei lá, sabe, dizer algo do tipo, eu tentei, não sou bom com essas coisa e voltar a vida de antes. Não que eu gostasse da vida de antes, não que eu amasse o fato de não ter que cozinhar, de limpar a casa ou de me apegar a coisas sem importância, mas é tão difícil. É tão difícil acordar cedo, é tão difícil ter que se virar nos trinta todos os dias. Eu fico tentado a cair  inúmeras armadilhas da vida.

Meus Desejos

Vestida ou simplesmente nua,
Ela está em um nível além.
Uma beleza pura e unicamente sua,
Não se compara a ninguém.

#

Diante dela compus uma canção,
Fazendo seu corpinho arrepiar.
Aos poucos criamos uma conexão
E as roupas dela, nos dentes, passei à arrancar.

#

De todas, eu sou mais ela,
Pois por ela eu vou além, 
Escalo muros, pulo janelas,
Não baixo a cabeça pra ninguém.

#

Ela me pirou o cabeção,
Por ela fiz e faço loucuras,
Vivo intensas aventuras,
Tudo isso em nome da paixão.

#

Hoje quero beijar-lhe a boca,
Morder seu pescoço, tirar sua roupa,
E, como um só, apenas parar
Quando as pernas bambear
E sua voz ficar roca.
.
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Luiz Paulo Miranda

Onde Esta o Amor

Eu vou ao horizonte pra te encontrar,
Pois sei que também está me procurando.
Não importa o tempo que vá durar,
Cedo ou tarde a gente acaba se encontrando.

#

Eu quero um amor,
Daqueles que tempo não apaga,
Que o ciúme não estraga
E os mínimos detalhes mostre seu valor.

#

Controlo a ansiedade
E busco daquela paz.
Almejo a tão sonhada felicidade
Construindo aquilo que tempo não desfaz.

#

Onde o amor está?
Não sei o que o destino está tramando,
Nem sei mais onde procurar,
Pois o tempo passa e sozinho vol ficando.
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Luiz Paulo Miranda

Paixonite da Ladeira

É como um estralo,
Eu a vejo e penso, quem sabe um dia.
Planejo um "oi", mas na hora não falo,
Embora seja ela dona de imensa simpatia.

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Mulher da pele escura,
Dos cabelos longos, lisos e franjados.
Nem pouca e nem muita altura,
Dona do sorriso pelo qual vejo-me encantado.

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Nossos horizontes se cruzaram na banca de DVD,
Já faz um tempo, mas não parei de pensar.
Aí eu penso: como e o que dizer,
Se, ao me ver, tú não consegues lembrar.

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Por que não peguei um número seu,
Talvez podia ter esticado o assunto.
Poderia ter dito mais quem sou eu,
E, quem sabe, saíssemos de lá juntos...

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Embora distante, moramos na mesma rua,
Minha paixonite do início da ladeira.
Minha atenção é totalmente sua,
Pois a flecha do cupido, naquele dia, foi certeira.

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Por isso, eu vou além,
Pois tú me abala com a força do olhar.
Digo a ti o que não falo pra ninguém,
Serei um eterno súdito se em meu mundo passes à reinar.
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Luiz Paulo Miranda

O Tempo

O ontem tornou-se uma história,
O amanhã, para ela, é apenas mistério.
O que tem valor fica na memória,
Já o restante, se não mudar, vai pro cemitério...

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Se ela disser, não há quem contradiz,
Vive assim porque é cômodo viver.
A verdade está na frente do nariz,
Muitos mostram, mas finge não ver.

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Assim, o tempo se vai,
Perdida, ela apenas observa.
A busca por felicidade não importa mais,
Pois a mente guarda, mas o corpo não conserva.

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O tempo não sara certas feridas
E ninguém tem culpa de sua dor.
Um pênis pode curar mulher mal-comida,
Embora, nem sempre, traga de volta o seu valor.
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Luiz Paulo Miranda

A Partida

Eternas são as paixões não correspondidas,
Pois elas sim marcam nossa trajetória,
Não importa o tamanho das feridas,
Jamais estragam o enredo da história.

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Entre estranhos me deparei
E, aos poucos, vi meu mundo mudar.
Não nego, muitas vezes eu errei,
Mas, todas elas, foram tentando acertar.

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Então, depois de tudo, eu digo vou,
Sua voz e seus olhos me gritam pra ficar.
Porém, não sei mais nem quem eu sou,
Pois, o amor, sábio nenhum pode explica.

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Mesmo assim eu irei remar,
Rumo ao horizonte, pra longe ti eu irei.
O verdadeiro amor há de me esperar,
Pois ao seu lado os sonhos eu viverei.
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Luiz Paulo Miranda

Talvez a poesia possa explicar,
Pois a boca não pode mais dizer,
Ou uma razão para encontrar,
De tudo que passamos a viver

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Sozinho ou ao seu lado,
Eu sigo sempre em frente,
Pois o caminho foi traçado,
Agora é olho por olho, dente por dente.

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Disse coisas que não devia dizer,

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Eu vou ao horizonte pra te encontrar,
Pois sei que também está me procurando.
Não importa o tempo que vá durar,
Cedo ou tarde a gente acaba se encontrando.

#

Eu quero um amor,
Daqueles que tempo não apaga,
Que o ciúme não estraga
E os mínimos detalhes mostre seu valor.

#

Controlo a ansiedade
E busco daquela paz.
Almejo a tão sonhada felicidade
Construindo aquilo que tempo não desfaz.

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Onde o amor está?
Não sei o que o destino está tramando,
Nem sei mais onde procurar,
Pois o tempo passa e sozinho vol ficando.
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Luiz Paulo Miranda

Continuo Te Amando

A ti dedico toda e qualquer poesia,
Pois é mínimo que posso fazer.
Embora tenha dito tudo que podia dizer,
Sinto falta das conversas e da companhia.

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Nunca fui o dono da razão,
Jamais tive esse desejo.
Tudo está bem mais claro e agora eu vejo,
A idade chega e com ela vem a compreensão.

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O futuro nos dirá,
Pois os sonhos não podem morrer,
Tudo que planejamos ainda pode acontecer,
Independente se no motel, no carro, no mato ou no Altar.

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Eu te amo e não consigo esconder,
Meus olhos acabam entregando.
Há coisas na vida que não dá pra entender,
O tempo passa e eu continuo te amando.
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Luiz Paulo Miranda