Talvez escreva mais do que deveria,
Se inspirado, mais até do que possa planejar.
Fazer o que, sou eu o cara das poesias,
Já você, um fantasma que tento exorcizar.
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Olha eu aqui diante de ti outra vez,
Dizendo o que jamais irá escutar,
Relatando o que destino nos fez
E, com palavras aleatórias, tentando rimar.
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Só tento, pois maldita és tú oh inspiração.
Por que, nessa situação, tende a me abandonar?
Por que deixa-me perante à silêncisa escuridão,
Mesmo havendo muito a se falar?
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Hoje meu silêncio te entrego de coração,
Pois muitos versos a ti já foram dedicados.
Um dia tú foi minha minha inspiração,
Hoje és tú um fantasma do meu passado.
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Luiz Paulo Miranda