O Poema Do Solteiro

Casado com a liberdade e amante da felicidade, inimigo da tristeza e, com muito modéstia e tocado por intensa frieza, admite ser carente de plena beleza... Um valente guerreiro que, em meio a solidão, não abre as portas do seu coração, pois isso é coisa seria e, além de uma boa analise, requer certa espera...  Sabe que uma hora destas aparecerá a mulher certa, mas até lá, segue sem chance de se entregar ou até se empolgar e,  com o coração das erradas, prefere brincar... Foi amado e várias pode amar, mas em seu coração sólido e frio nenhuma pode habitar... Num vai e vem de emoção, buscando no sexo oposto uma imortal satisfação, constantes desejos carnais, coisa de momento e na a mais, algo que, como o vento, vem e se vai... Onde está o amor, o sentimento, onde está o coração? Acredito que isso só faz sentido se olharmos com os olhos da razão, já que o ser humano, enquanto animal, detém desejos seus que só na natureza é algo normal e, mesmo com passar dos séculos e toda evolução, não pode deixar de agir por instinto ou simples emoção. Não dá pra mudar o que está em no DNA, apenas se adaptar e o que ante era à força agora tem xavecar, cortejar, implorar e, na maioria dos casos,  comprar (Inspirado no filme: A guerra do fogo).