Quando falamos de mulheres é
normal vir à cabeça àquela que nos gerou, pois a afeição maternal supera
qualquer outra que possa existir. Assim digo com toda certeza e sem medo de
errar, posso amar várias, mas minha mãe
sempre será a número um em meu coração. Muito embora alguns não acreditem e
outros, mesmo acreditando, pode vir a desconfiar, porém, havendo ou não contradições, vamos às
explicações... Devemos nos ater à quais tipos de homens refiro-me aqui, pois os
trogloditas e os afeminados estão exclusos desta relação, pois ninguém sabe se
existe excesso ou apenas resquícios de essência da masculina em tais
indivíduos. Vai saber, né? Não julgar o que se
passa nos corações e no estilo de vida alheio é uma das minha primeira
regra pessoal. Certa vez ouvi uma amiga dizer - o homem quando casa não vai em
busca unicamente de uma esposa, mas sim de uma substituta para a mãe. - Devo admitir que essa frase me
corrompeu os neurônios, foi como se houvesse falo comigo e penetrado minha
grande cabeça fazendo dela sua morada. Refleti sobre o assunto diversas e
diversas vezes, via-me inteiramente dentro de tal frase. As vezes pegava-me à
falar sozinho, debate consigo mesmo o tema, debate esse que rompia as
fronteiras do imaginário
exteriorizando-se atrás das cordas vocais e deixando-me com cara de
louco perante aqueles que me cercam. Fiz uma buscas por respostas e, por
incrível que pareça, as que encontrei pareciam reforçar a tese da minha amiga,
em outras palavras, somos eternos bebêzões em busca de colo feminino que possa
substituir o primeiro. Acredito que se eu não tivesse sentido tanto a falta da
minha mãe durante os longos seis meses em que, por motivos conjugais, estive
ausente de casa, tal frase não teria me doido tanto, no entanto, ao mesmo tempo em que era dolorosa também me
tornava cego diante da resposta. Hoje ao
refletir sobre a frase ocorreu que sussurros vindo do subconsciente
direcionava-me ao encontro da resposta, abrindo-me os olhos para a resposta
subjetiva e que sempre esteve introduzida na própria frase e que olhando para
um fato concerto eu nunca iria enxergar.
Quem vai admitir que vê a esposa como a substituta da mãe? Sendo assim
rapaziada, não precisamos de uma substituta para nossas mães, mas sim de uma
mulher que saiba domar a fera que temos dentro de nós e que, como nossas mamães,
compreenda e guie a criança desmiolada que, no fundo, nunca deixaremos de ser.
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
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Só quero ir embora, Não quero mais ficar aqui... Acho que já passou nossa hora, Com ou sem sofrimento, o adeus há de vir. # Sim, só quero di...
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