Poderia pegar qualquer imagem bonita ou uma mensagem que ainda há pouco publicaram no facebook, fazer dela minha e, na maior cara de pau, compartilha-la com intuito de mostra minha simpatia por essa data, mas isso não seria legal, pois dev...emos sempre ser originais. Dias dos pais, o mais difícil nessa data são às lembranças de um passado turbulento, mas que já bem distante, não me consterna mais, porém, ao invés de publicar uma imagem bonita de dias dos pais, prefiro compartilhar a expressão intelectual de um garoto de quinze anos. Muito riam ao contemplar esse desenho que, por sinal, dá a alusão clara da pessoa que retrata. Então riam e riam, mas nunca me perguntavam o porquê da caricatura e qual a sua mensagem subjetiva e, se perguntasse também, naquela época, jamais iria compartilhar um sentimento tão intimo. Sendo eu hoje um cara de pau nato, farei desse texto um meio de expressar o que senti ao desenhar tal caricatura... Aos quinze anos de idade, vivia em meio às incertezas da vida adolescente, meu futuro parecia mais uma estrada escura e entregue as nebrinas dos conflitos familiar, a mente cheia de sonhos obscurecidos pelo baixo poder aquisitivo. Via no skate o sonho de um dia iluminar o caminho nebuloso e na arte um meio de expressar o que sentia e, principalmente, dar um grito dizendo aos quatro cantos – Eu estou aqui! Ser uma referencia masculina e transmitir valores morais a um adolescente revoltadinho fazendo dele um homem de bem, talvez não seja uma tarefa fácil nos dias de hoje, ainda mais quando o garoto não carrega o seu sangue. Sendo assim, não posso dizer que nunca tive um pai. Poderá nunca saber da existência do presente texto e, conhecendo-me como conheço, o que agora escrevo, não falaria metade pessoalmente, mas quero que saiba que admiro muito sua paciência e dedicação para com essa família maluca. Como está claro aqui, nossa relação paterna não foi, não é e nunca será das melhores, porém, expresso aqui, como há dez anos numa caricatura, minha imensa e eterna gratidão. Um feliz dia dos pais a todos...
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
domingo, 11 de agosto de 2013
Só Queria Ir Embora
Só quero ir embora, Não quero mais ficar aqui... Acho que já passou nossa hora, Com ou sem sofrimento, o adeus há de vir. # Sim, só quero di...
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Muito fingem ser o que não é e com isso acabam atraindo para perto de si o que não presta, em outras palavras, cobras enrustidas de amigos...
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Logo eu que sempre dei valor às coisas simples, que sempre amei um olho no olho e desprezava os outros meios, eu que acreditei que amar é ...
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Carta ao Leitor Vivo me perguntando o que são as memorias e por que elas me aterrorizam tanto? Serão elas fantasmas que vivem a nos at...