A maior hipocrisia é
acreditar que dois profissionais treinados para o combate armado e lidar com os
piores seres que existem no mundo cairiam diante de um garoto de doze anos, policiais
experientes iriam conviver com um monstrinho dentro de sua própria casa sem desconfiar de nada e, o mais impressionante,
como esse garoto mataria uma pessoa depois a outra sem que alguém intervisse
contra sua ação? Perguntas que ninguém se atreve em dar uma resposta concreta e
a cada dia parecem mais perdidos, pois se trata de um crime perfeito e uma verdadeira
queima de arquivo. Um crime cometido para esconder outro e a melhor saída que encontraram
foi fazer de uma vitima, o pior e mais novo psicopata que o Brasil já viu. O que
me deixa indignado é que há pessoas na sociedade que abraça isso como uma
verdade absoluta, pois o Datena, com todo seu conhecimento jurídico, lhe disse
que é assim e acabou... Crime perfeito não é o que não deixa pista, mas sim
aquele em que os suspeitos são os mesmo que tem o dever de investigação, pois em
suas mãos, as peças do quebra-cabeça são facilmente manipuladas e,
infelizmente, anjos viram demônios e assassinos
se tornam heróis.
