Mais uma vez paro e olho
para onde não devo e, inevitavelmente, uma maldita e velha questão me vem a mente: como podemos fugir de algo
que nos persegue e que ao mesmo tempo parece esta dentro de nós? Como esquecer o passado que todas as madrugadas lhe assombra?
Talvez tenha eu nascido sem a habilidade de esquecer ou, simplesmente, sou mais um
idiota que, arrependido, enxerga como solução o que sempre lhe soou como uma das
piores armadilhas. Como não olhar para trás se sinto como se um pedaço de mim
houvesse ficado pelo caminho, como não pensar em ti se és dona do meu coração e, suas badalas nas madrugadas frias parece chamar seu nome,
a cada dez pensamentos meus nove tem haver contigo, habita em mim como um
sonho perpetuo e que hoje, infelizmente, está longe de se realizar. Está longe de ti
é a pior tortura que já pude imaginar e você em braços alheios seria um
pressagio tão cruel quanto a própria morte. Olhar para onde não deve é pior que
folear um livro já lido, despertar em seu intimo o que está adormecido, é rever os erros
cometido e que, infelizmente, jamais poderão ser corrigidos.
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
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