A Revolta

Será que ao menos sabem o que querem agora? Vejo o orgulho com que alguns se intitulam “manifestantes”, porém, se melhor repararmos, não é bem isso que ocorre, pois há uma minoria que buscam algo além do tema proposto, minoria essa que, por meio do vandalismo e da violência, faz uma grande diferença. Piores são aqueles que mau sabem porque protestam, nem imagina oque ocasionou os aumentos e quais as consequências de tal revogação, fato citado pelo governador ontem a tarde. Na minha opinião o maior protesto é feito nas urnas, pois se o ano que vem a Dilma for reeleita, tais revolta não terá servido de nada. Mas quem é que tá se preocupando com isso? Queria saber oque tem haver com essa história os comerciantes que tem seu patrimônio destruído ou saqueado por vândalos? Você destrói o patrimônio público e faz a maior bagunça, mas no final somos nos mesmo quem pagamos a conta, burrice não acha? Porque o outro lado da história ninguém quer tomar conhecimento e, aqueles que sabem, fazem-se de bobos, pois para grande parte é tudo uma grande festa. Grande festa, sim, afirmo com toda convicção e sem medo de errar, pois o grupinhos que vi partir rumo à manifestação, levavam consigo várias bebidas, um ar de euforia e excitação, como se tratasse de algum evento tipo parada gay ou marchas pra Jesus. Tudo começa com manifestação pacífica, mas quando o álcool lhe sobe a mente, lá pro final da noite, começa o vandalismo. Encher uma mochila de entorpecentes, munido de cartazes, spray e, principalmente, acompanhado duma galerinha pirada ir à rua zuar, pular catracas e pinxar o patrimônio público, pois é muito mais fácil do que tentar entender a situação e fazer dos seus argumentos uma armas mais forte que os punhos. É isso aí, ninguém quer sentar a po... da bunda diante de um computador ou de um livro para entender como funciona fenômeno inflacionário; não leem o jornal para saber a situação econômica do país ou, mais simples, o fato do bilhete único possibilitar viagens de graça por determinado tempo e; principalmente, o passe dos estudantes e a passagem gratuita dos idosos, pois é isso que os empresários tem usados como desculpa para os aumentos das passagens. Mas qual o manifestante que quer saber disso? Se houver é minoria. Falo com todas as palavras, senti vontade de ir, mas não fui, pois sabia no que iria culminar. Não sou hipócrita, sei que a manifestação é sempre necessária, mas sabemos que depois que acabar a Copa das Confederações o povo ira se calar como sempre esteve. Olhe bem com quem tu andas, pois cá entre nós, em meio à multidão há vários tipos de gente e quando você se mistura, em algumas hipóteses, fica passível de ser contagiado por um sentimento de euforia e revolta e, mesmo sem haver a vontade inicial, pode vir a cometer os mesmos atos criminosos que os baderneiros, ou pior, ser confundido. Acredito que as manifestações são sempre válidas, mas apartir do momento que uma pessoa ao seu lado, louco de maconha ou tomado pelo álcool, comete atos de vandalismo e, você amparado pelo Exercício Regular de Direito, poderia agir contra ele, porém, não o faz, é na minha opinião igual a ele ou senão pior. Fica aquela velha frase: Diga com quem andas, que direi quem és. E pessoa de bem não queimam carros e nem saqueiam lojas, mas principalmente, não andam com quem faz isso. Boa noite.