Como eu queria
esquecer tudo e desaparecer, sem deixar evidencia e sem pistas, deixando apenas
a ausência que poucos iram notar. Quando nos cansamos de tudo e
de todos não há pra onde correr, é hora de tira ferias. Esse é um dos sonhos
que tem, mas não tenho sorte pra ferias, nunca alcanço o tempo necessário para
obter o beneficio e quando por milagre acontece sou obrigado a vende-la. o
estresse só falta corroer-nos de dentro pra fora, uma angustia misturada com
impaciência que me faz querer pegar a moto e sumir em meio as autoestradas. Pra
piorar esse tempo infeliz que não chove e nem molha, mas só serve pra
atrapalhar os meus planos de andar de skate. Acho que sou o único no mundo que
torce para que esse feriadão passe logo. Como eu queria esta distante amanhã
quando a vizinhança ligar no volume bem elevado seus aparelhos de som e
perturbarem o sono que tanto necessito. É algo desanimador e ao mesmo tempo revoltante,
as pessoas não tem o semancol de ligarem o som para se próprio, mas insistem em
compartilharem com terceiros suas degradações musicais (funk). Isso só aumenta
meu estresse, e o estresse num grau elevado acabar se tornando um inicio de
depressão. Aquele que passa por esse estado de depressão, acredito eu, que esta
no caminho do suicídio e precisa de ajuda. Imagine o suicida minuto antes do
amarrar a corda em seu pescoço para se enforcar, será que ele sente essa mesma
angustia que sinto agora? Uma das definições Durkheim é o Suicídio Egoísta,
onde os laços do individuo para com outros na sociedade estão fracos. Ocorre
também quando esses lanços sociais são rompidos de uma forma rápida de
inesperada por ele. Com o desenrolar do tempo o estado de egoísmo o separa cada
vez mais da sociedade, tornando um ser individual. Voltando ao assunto, como
seria ver o seu fim tão próximo a você, enxerga o fim à existência como solução
para o problema. Não enxergando os problemas dos demais, apenas o seu. É nesses
termos que acredito que sumindo por tempo indeterminado seria a melhor solução,
não resolveria o problema, mas acabaria com o estresse. O suicídio não deixa de
ser um ato de covardia, onde a morte se torna um pretexto para não enfrentar o
problema e achar uma solução.
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
quarta-feira, 27 de março de 2013
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