Um gato estrebuchado na garagem, um
cadáver fresco e ainda cheirando a vivo, bem próximo a moto caído, coitado, até
agora não sabemos ao certo qual teria sido o motivo. O que será que aconteceu,
será que mataram ou, não estando bem, deitou ali e morreu? O sangue que escorre
da sua boca se mistura à areia do chão sujo formando uma tira marrom avermelhada,
lhe dei leves chutes, mas seu frágil corpinho não responde mais nada. Seus
olhos vidrado parecem procurar algo que em vida jamais pode encontrar. –
Comida? – Deve se pergunta, mas pode até não acreditar, nesses momentos a “paz”
é a melhor hipótese em que podemos imaginar...
Será que, já morto, ali foi deixado com o intuito de nos ofender ou o
pobre coitado tomou uma porrada e, cambaleando e pouco podendo se mover,
encontro na minha moto uma companhia fiel na hora de morrer... Não fiquei bravo
tão pouco espantado, apenas o fato de não saber de quem era o gato é que me
deixa revoltado. Estaria alguém em casa te esperando ou seria um andarilho e
sem teto, nosso pobre bichano? Vê se não é complicado, encontra na garagem um
gato estrebuchado e não saber nada sobre o seu triste passado.
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
quarta-feira, 19 de março de 2014
Só Queria Ir Embora
Só quero ir embora, Não quero mais ficar aqui... Acho que já passou nossa hora, Com ou sem sofrimento, o adeus há de vir. # Sim, só quero di...
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