“Eu prefiro ser essa
metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”... Os
olhos só veem o que o preconceito deixa, só escuta o que a moda atual manda e
só ler o que essa mente preguiçosa e dominada permite, mas mesmo assim, se sente
no direito de julgar as diferencias do próximo. O que mudou foi o meio de se
expressar, pois o autor continua o mesmo... A cada dia me impressiono mais com
a falsidade de algumas pessoas, em sua presença elogia e faz de tudo para puxa
seu saco, mas por traz não perde tempo em lhe metralhar. Há pessoa que carrega
dentro da boca a pior das maldições, mas ao invés de repelir ou controlar o “animus difamandi”, agarra-se ao péssimo
hábito e não o larga mais... As ruas e o convívio social me ensinaram mais que as salas de aulas, lá fora, por mais que
tentamos ser justo e agir com a razoabilidade, vemos sempre o inverso das
teorias e conhecemos um ser humano egoísta, vingativo e cruel... Há pessoa que
não adianta estender-lhe a mão, pois seu extinto animal não hesita em querer
araste-te também rumo ao abismo. Às
vezes é preciso retira as tranças, fazer a barba, abandonar o esporte que ama e
os sonhos mais antigos para entender o que há por traz das hipocrisias da vida.
Assim deixar-se de lado antigos temores ao vestir uma farda, saindo da posição
de vitima do preconceito e se juntando aos próprios preconceituosos, passando a
não mais ser seguido no Shopping, pois a partir de agora, você é o cara que
segue os suspeitos. Se surpreender ao saber que os atos que sempre detestou,
por de baixo do pano e por quem deveria ser reprimidos, ali também era uma
pratica normal, em outras palavras, toma de quem consome dentro do trem, mas
não hesita em consumir no vestiário...
Às vezes é preciso ver alguém morrer em seus braços para então dar valor a vida
e entender que está no lugar errado... É fácil apontar o dedo e julgar o que é
feio ou bonito, o que está certo ou errado, o difícil ou fácil, mas eu quero
ver tentar enxergar os fatos dos dois lados da moeda. Dizem que quando você
entende o ponto de vista do seu inimigo fica mais fácil de derrota-lo ou
negociar uma trégua, pois devemos aprender que não vale apenas comprar uma
briga se nossas armas são insuficientes para garantir uma bela luta. Muito
embora não me reconheça, é como disse no inicio, o que mudou foi o meio de expressão,
pois o autor continua o mesmo...
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
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