Se tédio matasse, meu destino está manhã não seria outro senão o cemitério. Diante de um caderno praticamente em branco, busco entender o que a mim já foi explicado, mas bailando entre dúvidas sigo rumo ao esclarecimento, numa madrugada onde as horas custam à passar e, ameaçado por fortes rajadas de sono e preguiça, a leitura parece não querer chegar ao fim. Talvez se tivesse em casa neste momento, o caderno estaria no chão e eu, mergulhado no mais profundo sono. No entanto, me seguro para não fazer desta cadeira minha cama, do caderno; meu travesseiro e da dúvidas, objetos aos novos sonhos...
