Já sorri, já chorei,
Já perdi, já ganhei.
Sou eterno aprendiz,
Vivo a luta, sou feliz.
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Acredito no impossível,
Vivo um dia de cada vez.
Às banalidades sou invisível,
Desafio a vida, o comum, a natureza e suas leis.
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Vivo aqui, vivo além,
Não puxo o saco de ninguém.
Sou assim doa a quem doer,
E se me encher, eu mando se fuder.
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Sou rimador,
Na alegria ou na dor.
Vou do rep ao poema,
Vivo a vida, as loucuras, os esquemas.
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Luiz Paulo Miranda