Quem sou eu

Minha foto
Carapicuiba , são paulo, Brazil
Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Carta ao Leitor

Carta ao Leitor

A continuação de uma obra literária, antes mesmo da sua publicação, é cheia de expectativas e, mais que uma promessa, tem o dever de ser melhor que a anterior. Sabendo que nem sempre é isso que acontece, jamais faria promessas aqui.
Antes de começarmos nossa nova aventura, meu caro leitor, devo explicar os motivos que novamente me trouxeram à frente de um computador para escrever para você. Mas, antes disso, quero ainda explicar a diferença do escritor de outrora para o que aqui está, porque, se me recordo bem, no ano de 2009, início daquele livro, eu estava nos primórdios dos meus dezenove anos, era virgem, não sabia o que queria direito da vida e tinha o sonho de ter uma moto, trabalhava de franelinha em uma balada e a motivação dos meus escritos era eternizar o meu primeiro e não correspondido amor. Dessa vez, ao contrário daquela outra, eu contava com vinte e três anos; não sendo mais virgem, estava aprendendo a lhe dar com as responsabilidades da vida; havia acabava de entrar na faculdade, trabalhava como segurança armado no pedágio do KM18 da Rodovia Castelo Branco e, apesar de ainda estar envolvido com aquela que deveria ser a mocinha do meu conto de fadas, os dedos que tinha nas mãos era incapaz de contabilizar os meus envolvimentos amorosos.
No entanto, deixando os exageros dos dedos de lado e, prometendo ser um pouco mais modesto daqui pra frente, digo que o escritor que aqui se encontra não vem diante de você exorcizar qualquer memória, mas colocar os devidos pingos nos “i” e, respondendo aos divers pedidos especiais, tentar explicar rumo que tomou a vida de um tal Luiz Paulo Miranda. Como disse em outrora, apertemos os cintos e juntos partimos nessa alucinante viagem através das minhas memórias, aventuras, paixões, loucuras e poesias. Isso mesmo, poesias, pois o transcorrer do tempo nos furta algumas habilidades e nos traz outras, no meu caso ele furtou a vergonha, fazendo de mim um verdadeiro cara de pau, e, em contrapartida, me trouxe a habilidade de brincar com as palavras.
É como eu sempre digo, o artista nasce, mas não há de morrer, e, já que a vida é feita de lembrança, sua alma, entre fronteiras e distâncias, em sua arte, sempre há de viver. Assim, tal como Valdemort e suas horcrux, o fim do presente livro é tornar eterno um pedacinho desse que vos escrever nas laudas do tempo.
Dito isso e prometendo um capítulo por mês, vamos à história e, juntos, descobriremos como ainda estou vivo depois do Capítulo O Tiro e o Pânico no Pedágio.


                                                     I.        Capitulo – O Tiro e o Pânico no Pedágio.

...




Só Queria Ir Embora

Só quero ir embora, Não quero mais ficar aqui... Acho que já passou nossa hora, Com ou sem sofrimento, o adeus há de vir. # Sim, só quero di...