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Carapicuiba , são paulo, Brazil
Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.

terça-feira, 16 de abril de 2013

E o Fim Existencia?

Luiz Paulo Miranda
Existe um grande ponto de interrogação no final da vida humana. O que será que nos espera do outro lado da vida? E como qualquer outra pergunta procura-se um repostas. Desde seu surgimento, o homem apegar-se a dogmas para diminuir a angustia e o temor de sua morte. Temor esse que o faz homem prender-se cada vez mais a vida religiosa, às vezes até saindo da sua própria razão e vivendo num mundo que pensa ser ele paralelo ao dos outros. A verdade é que todos nos convivemos com tal incerteza, por mais que neguem dizendo que a fé apenas o basta. Um grande professor meu certa diz: Nossa sociedade é corrupta e que hoje o evangélico vai à igreja corromper a Deus. Como toda verdade toda é dolorosa, aquilo me chocou e não vi em imediato nexo de certeza e muito duvidei, mas aos poucos fui crendo por meio de comprovações de fatos que realmente  se tratava de uma realidade. O egoísmo de ir ao culto e se prender numa realidade que julga ser diferente daqueles que, ao seu ver, já estão condenados ao fogo eterno. Pôr o livro sagrado e ir a buscar daquilo que é seu por direito, pois pagou o dizimo e quer a sua  bênção. Sentir na obrigação de dizer ao mundo que todos estão errados e só você está certo (quanto à pergunta), sendo assim, pode ouvir musica gospel num volume elevado no trem e gritar em praças publicas. Porque ir ao culto falar mal da outra religião e descriminar outros estilos de vida, sendo que poderia fazê-lo em casa? A resposta que achamos é que o egoísmo faz toda diferencia, somada com o espirito corrupto e as venda nos olhos é igual  à  toda essa discriminação protagonizada pelo Deputado e Pastor mais famoso dos últimos meses. Por causa desses idiotas, formadores de opinião que dizem conhecer  tal resposta, mesmo sem nunca ter falecido um dia,  as injustiça, o desrespeito e a desigualdade só aumentam e faz o cristão, cada dia mais, repudiar e/ou descriminar quaisquer outros meios de crença. Agora trarei o assunto para o caso concreto e buscarei explicar os fatos que me fez criar tal questionamento, deixando ressalvas de que tenho sim uma religião e não sou ateu, mesmo que às vezes passo essa impressão. Certa vez me disseram: Filho você ia sofrer um acidente de moto e iria morrer, mas o laço foi cortado em nome... Não ando de moto porque quero, mas porque preciso, sendo assim, sei dos riscos que corro, e cá entre nos são vários.  Eu como qualquer outro motoqueiro  estou sujeito a se ver lançado contra um poste e ter a vida interrompida por imperícia, negligência ou imprudência, minha ou de outrem. Agora vai eu dizer que é mentira ou que corro perigo constante encima de uma moto pra ver se não sou condenado ao inferno ali mesmo sem chances de defesa e pela boca que me informou tal livramento. O Brasil é um país laico, desse modo, posso acreditar e/ou desacreditar no que bem quiser, agora basta o  povo tomar vergonha na cara e começar a respeitar a todos, sem alguma distinção.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Escritor

A verdade é que não há forma melhor de expressar suas sensações, suas revoltas ou um sentimento de carinho se não através de um escrito, pois o sentimento passa, mas emoção vivida se torna eterna através desse documento. As vezes a escrita ...diz o que a boca jamais teria a audácia em dizer e se tornar arma nas mãos daqueles que sabem utilizar. Não há outro meio de aprender isso se não praticando, não só o lado redacional, mas como leitor também, principalmente literatura brasileira que, particularmente, me encanta bastante. A escrita poética do século XIX é interessante e nos faz viajar no tempo, principalmente quando se trata e Marchado Assis ou José de Alencar. O verdadeiro escritor é aquele que é polemico mesmo depois de sua morte, como é o caso da obra Dom Casmurro do escritor Marchado de Assis que até hoje não se sabe se houve o adultério ou apenas ciúmes por parte do protagonista. Desse modo já dizia Rene Descarte que ler livros antigos é como conversar com homens de outros séculos.
 
 
 
 

Domingo Muito Louco 2013

Luiz Paulo Miranda


Essa historia é sobre três maninhos que trampavam num lava-rapido chamado Samuka, que se situava em sua quebrada vizinha. Vivam a zuar uns com os outros durante as horas de trampo pesado, eram eles o  Mano-Zeca e os irmãos,  Mano-PoW e o Mano-Niel. Não havia tempo ruim pra essa molecada, tá ligado? Pois a curtição e a empolgação para com o serviço fazia parte de suas rotinas e quebrava aquele estresse de trabalhar de domingo a domingo.
Certa vez o Mano-Pow ficou sabendo de um filme que iria estrear chamado Velocidade da Madruga 4. Ambos os três eram fãs do filme e quando o Mano-Pow falou a respeito de tal lançamento combinaram em imediato a ida ao cinema. Nossos maninhos pareciam estar empolgados pra assistir aquele filme, pois no serviço não havia outro assunto. O role era num sábado após o serviço, no citado dia estava um sol forte e dia de sol forte se lava muitos carros, sendo assim meus amigos trabalharam iguais á uns condenados. Como havia dito ele trabalharam bastante e foram almoçar muito tarde e na volta tiveram uma surpresa um tanto quanto revoltante, pois o Mano-Zeca dizia que não mais poderia ir, pois sairia com a Déb, sua namorada. Mano-Zeca era o mais empolgado e nenhum dos outros entendiam o que havia ocorrido com o amigo, mas quando souberam o que motivou tal desistência  ficaram abismados. O Mano-Zeca dizia que havia marcado um role marcado sua mina e por isso não poderia acompanha-los aquela data. A partir daquele momento haviam arrumado outro assunto paralelo ao do role, a submissão do amigo às ordens da namorada se tornou motivos gozação o restante do dia. O Mano-PoW, dono de uma bondade incomparável, resolveu mudar a data em beneficio de seu parceiro, pois como o filme estava estreando, ele deu a ideia pra que focem no dia seguinte, pois se tratando de um domingo não teria tanta gentes, sendo assim, combinaram tudo pro domingo, a piora mancada que ele deu.
O domingo era folga do Mano-Zeca, mas mesmo assim deu uma passada no lava rápido pra confirma que aquele era o dia e eles podiam ficar sossegados e que às vinte horas ele estaria no ponto esperando pelos dois. Sendo assim, naquele dia  6 de abril de 2009, o Mano-PoW e o Mano-Niel, chegaram do serviço, prepararam-se e as vinte horas estavam no ponto de ônibus a espera do Mano-Zeca, que havia dito que ria espera-los. Então uma hora se passou do horário combinado e  nada do amigo chegar, mas o pior foi o castigo da garoa e duma balada que chamada Qua’life situada próximo ao ponto de ônibus em que estavam. Agora imaginamos junto, garoa mais um som de funck, que ambos odiavam, é igual a escolhas mal feitas ou mal pensadas. Foi assim que o Manos PoW e seu irmão resolveram tomar o caminho da roça e deixar o Mano-Zeca pra traz.
A verdade era que nenhum dos dois manjava andar de buzão e era a primeira vez que iam ao cinema, mas o Mano-Zeca já conhecia o caminho e por isso sua presença era tão esperada. Pelo que se sabia o nome do buzão que teria que pegar era o Trevo de Alpha e que tinha seu ponto final no Ana Brígida, nomes que fazia um confusão danada nas cabeças dos moleques. Em meio aquele som horrível e aquela garoa gelada o Mano-Pow avista buzão escrito Alpha passa no sentido contrario ao que estavam. Nesse momento fez um breve consulta a sua mente chegando à conclusão de que mais fácil eles que não sabia andar de buzão errarem o ponto do que o motorista errar o caminho. Sendo assim os dois correram, o Mano- Pow gritava para que o seu irmão também corresse, pois aquele era seu ônibus, o vento gelado zumbia aos seus ouvidos e a gostas minúscula da garoa pinicavam suas peles, mas mesmo assim eles não pararam de correr. O motorista ao ver em seu retrovisor aquela duas figuras atravessando no meio da balada correndo, acenando e gritando parou em imediato para que embarcassem.
Dentro do buzão os irmão morrendo de raiva do amigo, xingava-o de todo nome feio que lembravam e prometiam nunca mais combinar nada com ele. De repente  embarca um pessoal que pareciam estarem vindo de algum culto religioso e o tempo de paz que ainda tinham acabava naquele exato momento. De fato eles estavam alegres, isso não dar pra negar, ainda mais que era expresso na fisionomia e nas gargalhadas do Mano-Negão que  estava numa maior alopração de uma magricela que se parecia muito com a mulher do Pompie.  O Mano-Negão era dono de uma rizada demoníaca que fazia todos ali querer sair correndo e sem contar que a Olivia Palito além de rir cantava também. O Mano-Pow estava si segurando de raiva da rizada do homem, mas a raiva só piorou quando viram que o caminho que o buzão seguia era muito estranho. Ao indagar o cobrado descobrem que o buzão era o certo, mas que o caminho era o errado, sendo assim eles deveriam ter pego o buzão naquele ponto em que estava primeiro. O rumo que seguiam era totalmente desconhecido, o Mano-PoW queria descer e pegar o buzão voltando e ir para o lugar certo, mas o Mano-Niel o alertou de que o lugar era muito sinistro e que eles podiam ser assaltado ou coisa pior, então movidos pelo medo decidiram permanecer no buzão. Dá um role de buzão não estava nos planos, por que, mas onde estavam era a melhor coisa a fazer, pois era melhor pagar outra passagem de volta do que ser assaltado naquele lugar horrível. Mas quando tomaram tal decisão não sabiam que o buzão iria parar do nada devido um acidente um acidente envolvendo outro buzão, mas não foi só isso não, pois assim que o buzão parou o coral se formou e começou a cantar. O Mano-Negão e a Olivia Palito pareciam o dueto do Hight Soocol Music, mas o pior é que eles não cantavam mal, mas na circunstância em que os irmãos se encontravam pareciam um bando de maritacas a berrar. O Mano-PoW e Mano-Niel estavam a ponto de cometer um homicídio duplamente qualificado, fazendo assim, a Olivia e seu Negão cantarem juntos no coral de verdade lá no céu que é a cara deles, em outras palavras, os irmãos estavam quase saindo correndo doidos. O Mano-Negão fazia careta e subia nos ferros do buzão e o cobrador não falava nada, apenas ouvia-se as gargalhadas da Olivia Palito, ela ria como se  foce a coisa mas engraçada do mundo. Depois de meia hora parado o buzão volta a andar e logo depois o Mano-Negão, a Olivia Palito e todo o coral desembarcam, trazendo a paz novamente aquele local. Mano-Pow não via hora sair daquele buzão, pois sua paciência estava se esgotando. Depois do atraso eles conseguem chegar ao ponto final que não era o destino primário, mas que passou a ser depois que se viram no erro. Foram praticamente expulsos do buzão, pois segundo o cobrador deveriam descer, pois aquele iria para a garagem e logo viria outro. Mano-PoW estava chateado por ter ido para o lugar errado, mas ao mesmo tempo ficava feliz por nunca mas ter que olhar para a cara daquelas duas criatura, pois agora era só espera o buzão certo e que vá na direção certa. Para  a felicidade dos dois a garoa que os encodou em outrora já havia passado, porém, o Mano-Niel estava morrendo de medo, pois enfrente ao ponto onde estavam ficava a entrada de uma favela, movido por tal temor indagou ao irmão se ainda queria ir ao cinema? Mano-PoW em imediato dizendo-lhe que só voltaria para casa se assistir aquele filme! Mais uma burrice de sua parte!
Há todo momento passavam pessoas encarando os dois e os medindo de cima a baixo, fazendo o coração de ambos quase sair pela boca. Quando já achava que iriam sofrer um assalto foram tomados por uma imensa alegria ao ver um buzão vindo em suas direções, trazendo na sua parte superior a seguinte frase: Trevo Alpha. Não teve outra, na hora pularam de alegria e o alivio de saber que não seriam mais roubados e assim embaraçaram no novo buzão e seguiram para o verdadeiro caminho. Mano-Niel dizia a todo o momento em desistir, mas o Mano-PoW o motivava  dizendo que já estavam ali e não podiam voltar para casa sem ver o filme. Sendo assim seguiram o rumo no buzão quase vazio, já se aproximava das vinte e duas horas e trinta minutos, como nunca haviam estado em um cinema antes não contavam com noção de horário de funcionamento.
Dessa vez não esbarrou com nenhum casal metido a cantores e nem com nenhuma garoa, mas o que estava por vim era pior que tudo isso e marcaria para sempre a vida daqueles garotos. Ficou um em cada janela do buzão olhando aquela paisagem horrível, passaram pela balada e o ponto onde combinaram o encontro e viram a sua casa. Mano-Niel só desistiu de descer depois que realmente viu que haviam conseguido pegar o buzão correto.
 As vinte e três horas chegaram ao Shopping Center, agora os dois só tinham que encontra o cinema. Depois de algumas voltas no perímetro os dois guerreiros decidem perguntar a um segurança, que o direciona-os até o cinema. Eles seguem olhando vitrines e conversando sobre aquele Domingo Muito Louco, mas ao olharem para traz percebem que não caminham a sós e que o segurança maluco os segue. Ao perceber tal constrangimento ambos para igual estatua e o segurança passa batido e sem graça por eles, então voltam a andar, mas dessa vez imitando os passos e o jeito de andar daquele que os seguia. O segurança andava todo empinadinho, como se tampasse a respiração; fazia uma fisionomia de folgado, como se houvesse chupado limão e olhava para traz, como se alguém o seguisse. Logo o segurança entra por uma porta de uma salinha e não mais o viram, porém, outra vez estavam perdidos e precisaram pedir informações, mas dessa vez foram espertos e perguntaram para um cliente. O cliente indagado foi mais especifico que o segurança e logo eles encontraram o Cinema. Ao enxergar de longe encheram os peitos de orgulho, caminham com ego lá encima, em suas mente se passava a musica Vida Louca da Banda Racionais MCs e tudo ao redor parecia se passar em câmara lenta. Agora era só assistir o filme e no dia seguinte esfregar o ingresso na cara do amigo que lhes deu um cano. Dirigiram-se ao caixa para compra os ingressos e foram surpreendidos com a desagradável noticia que a ultima sessão do dia tinha sido exatamente o mesmo horário que eles marcaram de se encontra no ponto de ônibus. Ficaram revoltados, xingaram o Mano-Zeca de todos os nomes feio que conseguiam lembrar, mas no fundo sabiam que o ocorrido não tinha muita relação com o amigo. Não quiseram saber de comer lanche e nem qualquer outro meio de diversão que o Shopping poderia lhes oferecer naquele horário, pois só havia algo que poderia acalma-lo que era o conforto de seus lares. Mal sabiam ele que aquilo ainda não havia terminado e que aquela data ainda teria mais fatos que a tornaria inesquecível.
Sendo assim, com a visível expressão de tristeza, olhando pra frente e calados, nossos maninhos atravessam o shopping em direção ao ponto de ônibus para irem para casa, já se passava das vinte e três horas e trinta minutos, mas nossos amigos não sabia que poderia não mais encontra ônibus.
Eles então chegam ao ponto de ônibus e aguardam ansiosos para sumir daquele local, mas a demora era angustiante e os desesperam e continuam e ai continuam a xingar o amigo, que deveria esta em casa com sua orelha pegando fogo. No ponto havia um rapas que se parecia muito com um Ramister, o Mano-Pow sem conhecê-lo, mas movido por seu desespero e a angustia de chegar em casa perguntou ao Mano-Ramister se ainda havia ônibus para Caracas aquele horario. O Mano-Ramister usava óculos fundos de garrafa, tinha um dente bem avantajado e um cabelo Black, apesar de ser branco. Ele ergueu a cabeça meio olhando para o lado contrario e disse que também estava indo pra Caracas e que tinha que ter, se não ele estava ferrado.  Começaram a conversa e contar  um pouco sobre a loucura que haviam vivido aquele dia, Mano-Ramister fico impressionado com historia e falou um pouco sobre o seu serviço num restaurante do shopping. Quando deram por se já se  aproximava da meia noite, foi quando o Mano-Ramiste olha para os irmãos diz que acreditava que não viria mais buzão algum e  se tratando de um domingo os ônibus paravam sedo. A caminhada era meio longa, sem contar o risco de um assalto, mesmo assim lá foram os três caminhando e conversando. Foi quando ao atravessarem a ponte que liga Alpha há Caracas, Mano-Pow olha para traz e ver o buzão em alta velocidade vir em sua direção. Eles começaram gritando e acenando para que o motorista pare, pois estavam muito longe do ponto de parada, mesmo assim conseguem fazer com que pare.  Aquela noite parecia que não queria passar, mas embora não tenha sido do jeito que imaginavam, mas servil para unir mais os irmão e fazer uma nova amizade, embora não tenham mais visto o Mano-Ramister. Quanto ao Mano-Zeca, continuaram grandes amigos e riram bastante dos fatos ocorridos naquela noite, pois pra que servem os amigos se não para perdoarem uns aos outros, mas os três nunca mais combinaram de ir ao cinema juntos.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Primeiro Dia de Aula

À cada passo que dava era como se algo me puxasse para traz, as ruas eram calçadas de pedras e  em cada esquina procurava um ponto de referencia,  quem minha companheira de estrada pouco me falava sobre nosso destino, apenas que deveria ir para aquele lugar de nome estranho. Era o ano de 1994, mês de Fevereiro, cidade de Uruçuca-BA, ...o dia eu já não recordo, mas era uma segunda-feira e minha irmã levava-me ao meu primeiro dia de aula na pré-escola, meu coração batia disparado, segurei o choro por todo o caminho, mas quando me vi dentro da sala aula e fui apresentado à uma mulher estranha de nome Leda, vestindo um avental branco, de um sorriso que transpassava de uma orelha à outra querendo conquistar minha confiança e minha amizade, algo que poucos na minha família contavam. Meus olhos se encheram de lagrimas quando aquele bando molequinhos frescos ficaram olhando pra minha cara como se nunca tivesse visto um neguinho antes, mas o choro so veio mesmo com a fuga da minha irmã, que esperou que me distraísse com as perguntas da tal Leda para dar no pé. Na cabeça de um garotinho de cinco anos se passa varias coisa e na minha não foi diferente, enquanto os outros ficavam ali se conhecendo, desenhando, rabiscando e amaçando massinha de modelar eu, como sempre me julguei diferente, cogitava numa forma rápida de fugir daquele lugar horrível. Não deu outra, na primeira falha que a carcereira (Agente de Organização Escolar) deu com o portão aberto pra entrada de um carro, me pus a correr que se muito viram foi meu vulto passando pelo portão. Agora se a tia Leda notou minha falta não irei saber a única coisa que sei que aquilo não tinha como acabar bem. A Cidadezinha Uruçuca era pequenina e como já vinha pensando em fugir desde casa, sendo assim, não erraria o caminho que tanto que fiz o trajeto em menos de trinta minutos. O melhor era ter ficado com a tia Leda na escola ou ter se perdido no caminho, mas não contava com tal malicia ainda, pois a surra que levei da minha mãe quando cheguei em casa marcou pra sempre minha alegre e louca infância. Aquela malicia que me faltou em outrora a partir dali fazia parte da minha vida, pois não iria querer tomar outra surra e é apanhando que se aprende. Uma boa tarde. Cap. XXII, pag.7
 
 
 

terça-feira, 9 de abril de 2013

O Mal Irremediavèl

Luiz Paulo Miranda

Será que vai ser sempre assim? Nunca tive medo de me expressar independente da situação. Sou do tipo que não abaixa a cabeça quando esta com a razão e faço dos meus argumentos armas. Os patrões gostam de funcionários submissos que não conhecem seus direitos, pessoas que se deixam enganar por meias palavras bem colocadas, por sorrisos bonitos,  uns pares de seios calibrados e bundas impadas do tipo sonho de consumo nacional (mulher melancia). Venho de longas datas repreendendo esses fatos e me pondo a frente para resolver o problema, dês de meu primeiro serviço busco melhores condições de trabalho e não abaixar a cabeça em meio as injustiça, sendo assim, as discussões eram inevitáveis. Quando vemos que o problema não esta no trabalho e sim em nos resolvemos migrar para outra área com o intuito de mudar nossa historia, buscando melhores condições e chegamos a correr atrás de novas formações para tornamos mais capacitados no mercado de trabalho. Mas logo vemos que a corrupção e o puxa-saquismo são vírus que ataca em grande escala, destrói amizades e acaba com bom convívio interpessoal dês das empresas grandes às menores e de fundo de quintal. Logo vai entender que esse é um mal irremediável, nos ficamos como chato e questionador, ou pior, a pedra no sapato, o cara a ser queimado, o estudante de Direito folgado e metido a Advogado. Mal sabem eles que essa luta começou há muito tempo, bem antes de decidir cursar Direito. Contudo você se torna alvo de represaria e se sair da linha ou descumprir alguma norma da empresa vera que vários mísseis de punições absurdas e ilegais estão apontados para você. Não quero aqui dar uma de marxcistas, muito menos banca um comunista arrogante, sei que num mundo capitalista a figura do empresário é necessária, mas penso que se existe lei, e se nos seres comuns somos obrigados a seguir temendo sansões caso contrario, por que as empresas pode burlar essa lei. Deixo apenas um recado: Pode vir o que vier, jamais abaixarei minha cabeça e farei de tudo para que a justiça seja feita e em hipótese algumas deixarei que me amedronte com essas ameaças sem fundamentos, pois estou mais que vacinado contra esse mau.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Corta pra Mim, Corta pra Mim...

Por que será que as tragédia parecem mais sóbrias e terríveis narradas sobre voz desse homem, sem contar que passam e repassam as mesmas senas de terror urbana e derramamento de sangue com intuito de prender atenção dos telespectadores. Não é apenas um jornalista qualquer, ele é mais que isso, durante o seu programa desempenha funções diversas acusando, julgando e muito raramente defende, mas o pior de tudo ele forma opinião e deixa a sociedade cada vez mais burra. Esse é o novo jeito de passar a noticia, instigar senso de vingança que cada um de nos carregamos dentro de si para podermos ser como ele, verdadeiros juízes, promotores e até advogados, perdendo assim o nosso livre arbítrio de criar nossas próprias conclusões...

domingo, 7 de abril de 2013

Amigos da ONÇA


Muito fingem ser o que não é e com isso acabam atraindo para perto de si o que não presta, em outras palavras, cobras enrustidas de amigos ou/e lobos na pele de cordeiros. Nunca fui uma pessoa muito popular por onde passei, talvez devido a timidez ou pelo simples fato de não anda por ai sorrindo pelos cotovelos, porém, quando se têm hábitos reclusos e um olhar de psicopata, o espirito do preconceituosos se voltam contra você de uma forma incontrolável. No geral sou visto como um homem metido, orgulhoso e arrogante, porém, posso dizer que apenas seleciono bem quem devo ou não por ao meu lado, pois quando vagamos entre cobras, todo cuidado se faz necessário... Acredito que a humanidade se matará pouco a pouco e nunca aprenderá amar os seus semelhantes como a si mesmo, pois esse, em minha opinião, é o grande dilema da sociedade. É nestes termos que deve ser pautada uma verdadeira amizade, sem o amor não há nada, pois todas as outras categorias, tanto superior quanto inferior, não passam de meras hipocrisias sociais. Sei que é difícil falar sobre isso, mas vendo tal comparação, acredito que se apagassem todos os amigos do facebook, minha vida seguira o mesmo percurso sem alteração alguma e, é claro, a vida de todos os excluídos não sofreria alguma influencia dessa ação. O amigo de verdade é aquele que nas horas difíceis está ao seu lado pra te ajudar, mesmo que você não queira tal ajuda; que sorrir e chora ao seu lado; é aquele que sente sua ausência e, preocupado com isso, procura saber o que houve; aquele que te abre os olhos na eminencia das armadilhas da vida, mas principalmente, aquele que não importa a distante que os separam e pode passar o tempo que for ele não se esquecerá de você. Uma vez me disseram que somo o reflexo do próximo, pois sem o próximo não seriamos nós mesmo, sem referencia do que é errado não conheceríamos o certo e, principalmente, sem haver o feio nunca existiria o bonito. Naquele momento não fez muito sentido pra mim, mas agora vejo que o certo e o errado não é o que importa, pois tudo é questão de conceitos éticos e valores morais, porém, quem você coloca ao seu lado, com certeza, será reflexo de quem você é. O sociólogo Zygmunt Bauman numa entrevistada em vídeo no YOU TUBE nos esclarece tudo nas seguintes palavras: "Na internet, o verbo conectar-se solapou o comprometer-se. E isso mudou as regras dos relacionamentos. Um viciado em Facebook gabou-se de que havia feito 500 amigos em um só dia. Minha resposta foi que eu tenho 86 anos, mas não tenho 500 amigos. Então, provavelmente, quando ele diz amigo e eu digo amigo não queremos dizer a mesma coisa". Eu não tenho tal conhecimento pra realçar tal teoria, mas uma coisa é certa, a palavra amizade é utilizada de forma ignorante no face como em qualquer outra rede social e, infelizmente, os seres humanos se afundam cada vez mais nesse mar de ilusões e hipocrisia. Se utilizasse os dedos das mãos para quantificar os amigos que tenho, tenha certeza leitor, não precisaria de tanto. Ai te pergunto, sou metido, arrogante e orgulhoso por manter critérios de seleção empregatícios na escolha dos amigos ou, pelo simples fato de pensar o contrario da maioria e não ser conivente com tal falsidade sou hostilizado pelo um bando de ignorantes.

 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Os Guardas Mirim




Quando eu tinha meus onze pra doze anos havia vários  boatos e uma vaga presunção a respeito da Guarda Mirim. Alguns diziam que era um meio que nos levaria ao Exercito;  outros insistiam que traria disciplina ao adolescente; mas o que se ouvia mais era que poderia conseguir empregos aos jovens de minha idade. Bom pra mim naquela época esses boatos não passavam de balelas e por mais que minha irmã Rosineide  insistisse em querer, a todo custo, me enfiar em um dos Mini Quarteis que funcionava nas escolas todos finais de semana, minha posição era totalmente contraria e fazia de tudo pra não ir. Pra dizer a verdade pra mim sempre foi algo ridículo a garotada com aquelas calças na altura do umbigo, umas botas cafonas e desnecessárias, marchando em fila indiano como se fosse pra guerra e pra mima na época isso não tinha serventia. Bom, de fato vários dos meus amigos começaram a trabalhar primeiro que eu e  antes mesmo de completarem os dezesseis anos. Para uns a utilização daquele uniforme    era um mal necessário, mas para outros era um motivo de orgulho. Eu nem a pau usaria aquele traje, nem pela mira de uma arma, sendo assim, enquanto meus amigos iam trabalhar de repositor em Supermercados,  Panfletagem  ou Office-boys. Por outro lado, tornei-me um lavador de carros aos dezesseis anos, aprendi dirigir, fiz grandes amigos e adquiri valores inestimáveis que levarei para o resto da vida. Não desvalorizo a Guarda-Mirim, acredito que minha bronca, quando mais novo, seria fruto de más informações. Tanto que meu amigo Pontes esta ai na foto pra provar, nesse dia ele havia acabado de se tornar Cabo da Guarda-Mirim e nós do Lava-Rapido  estávamos dando-lhes os parabéns. O tempo passa o que e nos ficam as lembranças, quando olho essa pras fotos sinto muita saudade dessa época e dos meus amigos que há tempos não vejo. Meu problema com farda acabou quando me tornei segurança e vi-me na obrigação de usar uma, isso mesmo, com aquelas causas no umbigo e àquelas botas bregas, graças a deus, não tinha que marchar, mas até que eu fiquei bonitinho fardado. Hoje olho para uma criança fadada de Guarda-Mirim e acho uma gracinha, não vejo a hora de o Murilinho crescer para vê-lo vestido assim.

A Mais Pura Verdade


 Isso é tão desanimador e o pior de tudo é o sentimento de impotência que sinto perante essa injustiça e saber que ninguém faz nada pra mudar isso. Poxa como pode uma pessoa que cometeu crime, acabou com o patrimônio e a vida de outros, como pode um individuo desse receber dinheiro do Estado, isso só existe aqui no Brasil mesmo, não tem cabimento. O pior é que tem uns ignorantes que defendem essa babaquice, ai é que eu digo, é por causa de seres irracionais e sem opiniões próprias que viemos nessa hipocrisia normativa. Agora vos pergunto eu deixa atrasar o pagamento da pensão alimentícia do meu filho para vocês verem se o Estado ira pagar em meu lugar? Será que vão hesita em prender-me? Mas ai, e depois de preso meu filho receberia esse beneficio ou sera divida civil não ganha? Isso não é justiça, mas é mesmo que passar a mão na cabeça de bandido e apoiá-los nos erros que cometeram. Claro que sei que se trata de um semelhante, são pessoas naturais que perderam um dos direito fundamentais, mas ainda sobraram todos os outros.  Só que isso fere a concepção justiça que venho aprendendo, pois segundo Santo Tomás de Aquino, a justiça é uma constante e perpétua vontade de dar a cada um o que é seu por direito. Desse modo, acredito que esse auxílio pago pelo governo é um dinheiro jogado fora e que não trará nenhum retorno. Devemos nos preocupar em ressocialização daquele ser que se perdeu dentro de se próprio, devolve-lo os princípios por ele ignorados e fazer dele um homem renovado e motivado mudança. Não dando auxilio de quase mil reais que vai mudar a cabeça do presidiário, pois assim ele sempre pensara que não tem nada a perder.

Só Queria Ir Embora

Só quero ir embora, Não quero mais ficar aqui... Acho que já passou nossa hora, Com ou sem sofrimento, o adeus há de vir. # Sim, só quero di...