Eu achei que sabia de tudo

O que Olhos Conseguem Enxergar

Não é difícil entender,
Só basta pensar um pouco mais.
Alguns nascem pra luta até vencer,
Já outros só conseguem andar para atrás.

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Dessa vez farei tudo direito,
Pois, apesar de tudo, aqui estou,
Como meus inúmeros defeitos
E com aquela garra que me fez ser o que sou.

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Então vamos que vamos,
Pois o show jamais pode parar.
Demos as mãos aqueles que amamos,
E fazemos o mosaico, de foto em foto, aumentar...

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O que pelos poetas já foi dito,
Me traz o dever de apenas ratificar.
Independente do que jaz aqui escrito,
Sou muito mais do que seus olhos conseguem enxergar.
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Luiz Paulo Miranda

A Música

Eu ainda me lembro,
Da letra, do ritmo, do som...
Da mão na cintura e do rosto no ombro,
Nossos beijos e as marcas do batom.

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E a música não para de tocar,
Parece uma perseguição...
Mais forte que eu, é impossível ignorar,
Traz de volta o passado, furtando-me o chão.

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Como posso não chorar?
Se apenas o refrão me deixa abalado.
O dia acaba ao escutar
E, inevitavelmente, os olhos ficam encharcados.

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A música ainda é minha e sua,
Embora de outro seja a autoria.
Música esta que muito evidencia,
E Deixa clara uma verdade nua e crua,
Nada sou sem a sua companhia.
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Luiz Paulo Miranda

Cadê a Poesia

Cadê a poesia,
Onde ela foi parar?
Fiz promessas que antes não faria
E agora nem um verso consigo terminar.

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Hoje se foram as rimas,
E eu perdi inspiração.
Talvez seja falta de clima
Ou apenas de uma nova paixão.

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Não sou o poeta de antes,
Ou talvez nunca tenha sido.
O versos me fizeram gigante,
Mas sem eles vejo me diminuído.

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A arte nasce do nada,
De forma lenta e discreta.
Independente de como é rimada ,
A palavra emerge do coração do poeta.

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Então, onde foi parar a poesia,
Não sei onde mais procurar.
Eu vivo a rima e o dia a dia,
Pondo cada palavra no seu devido lugar.
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Luiz Paulo Miranda

Nós Somos

Sou um coração acelerado,
Da minha existência tú és a razão.
Jogo-me aos teus pés loucamente apaixonado,
Pois sou um escravo desta paixão.

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Sou o louco que te ama,
E que sempre amará.
És dona da minha cama,
A deusa que vivo à venerar.

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Você é o sorriso que me faz sorrir,
Não sou o mesmo sem ti ter.
Tú és o calor que quero sentir,
O romance que sempre hei de viver.

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Somos um verso inacabado,
Um poema com rima, mas sem moral.
Somos um enigma sem resultado,
Uma história de amor sem ponto final...
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Luiz Paulo Miranda

Guerreiro Solitário

Já lutei contra o tempo
E já remei contar a maré.
Não importa a força do vento,
Sempre mantenho a minha fé.

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As melancolias me fazem poeta,
Embora poucos possam ver...
Um coisa eu digo e é certa,
Quando eu me for, as poesias hão de permanecer.

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Sou um guerreiro solitário,
Vou e volto quando eu quero.
Já fiz tudo ao contrário,
A vontade Deus hoje eu espero.

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Agradeço pela minha vida,
E me orgulho da minha história.
A maior batalha já foi vencida,
Embora as perdas dominem a memória.
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Luiz Paulo Miranda

Eterna Saudade

Dizem que uma hora vamos esquecer,
Que o tempo sempre há de nos confortar.
Mas a verdade é que a dor vive em você
E o que fazemos é apenas nos adaptar...

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Eu sou a eterna saudade,
Às vezes tristeza noutras solidão...
Sem ti poucas são as minhas vontades,
Vivendo numa queda de braço com a depressão.

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Sinto sua falta todos os dias
Suas palavras me deram forças pra seguir.
Queria recitar pra senhora aquela poesia
E, mais uma vez, fazê-la se acabar de rir...

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Nada se comparar a essa dor,
Sempre algo está por faltar...
O amor de mãe é o verdadeiro amor
E, nenhum outro, capaz de tomar o lugar.
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Por Luiz Paulo Miranda
Dedicado a Nair Candida Rosa

Viciado em Você

Tudo em nós se encaixou,
Dia e noite não paro de te desejar.
De corpo e alma tú me ganhou
E só você agora quero amar.

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Sou quem tú morde, rasga, arranha e beija,
Um escravo exclusivo teu.
Inclino-me a toda fantasia que deseja,
Em nome do prazer, viro um objeto todinho seu.

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És aquela que me faz voar,
Faz querer grudar em você...
Me faz ir às nuvens e voltar,
Deixando-me viciado em seu prazer.
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Luiz Paulo Miranda

Fantasia

Dessa vez ficarei em silêncio,
A ti não direi mais nada.
Serei guiado pelo vento,
Independente de qual for a estrada.

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A ti entreguei o coração
E tú me devolveu em pedaços.
Rasgou os versos da nossa canção,
Desatando de vez nossos laços.

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Nosso amor foi uma ficção,
Uma mentira rabiscada nas poesias.
As loucuras foram nossa inspiração,
Mas hoje vejo que não passaram de fantasias.

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Você foi a deusa do prazer,
A rainha da sedução.
Dona dos desejos e do meu querer
E a única que teve a chave do meu coração.
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Por Luiz Paulo Miranda

Meus desejos vão ao encontro dos seus,
Protagonizamos intensas loucuras.