Se toda princesa ao seu príncipe espera,
Maldito és o tempo que não as polpam das rugas,
Sem perceber, elas vão de bela à fera,
Restando ao príncipe os meios de fuga.
Maldito és o tempo que não as polpam das rugas,
Sem perceber, elas vão de bela à fera,
Restando ao príncipe os meios de fuga.
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Pois é, sendo prata ou dourada,
A aliança restou presa ao dedo.
Independente da história nela simbolizada,
Ao cair da máscara, revelam-se os cabulosos segredos.
A aliança restou presa ao dedo.
Independente da história nela simbolizada,
Ao cair da máscara, revelam-se os cabulosos segredos.
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Aquele que a beleza priorizou,
Sem perceber, o tempo foi passando,
E o abismo o sugou,
Porque, sem perdoar, a idade foi chegando.
Sem perceber, o tempo foi passando,
E o abismo o sugou,
Porque, sem perdoar, a idade foi chegando.
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Nem todo tempo é perdido,
Mas o que se foi, não volta mais,
Ficam apenas as mágoas e um coração partido,
Pois, com tempo, tonar-se visível o que ficou pra trás.
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Luiz Paulo Miranda
Mas o que se foi, não volta mais,
Ficam apenas as mágoas e um coração partido,
Pois, com tempo, tonar-se visível o que ficou pra trás.
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Luiz Paulo Miranda