Sonhador

Sinto-me em uma busca solitárias, vagando em caminhos estranhos e, a exemplo do marinheiro longe do oceano, desafio o impossível, embora distante, entrego-me aos sonhos e miro sempre o horizonte. Como faz falta aquela tarde de skateboard pra renovar o espírito e reencontrar a paz e alegria, oh saudade dos passeios no parque os quais alternavam-se sempre a companhia. Mas hoje em dia, em face das obrigações,  vivo à  adiar o que as responsabilidades da vida não deixam chegar...  Vejo os interesses se multiplicarem e alguns bens se deteriorarem, mas, em minha postura, em nada influenciarem. Há bens que, não pelo seu valor, mas pelo preço que tem, faz da sociedade refém e do seu dono, embora muitas vezes rico, um Zé Ninguém... Talvez nem tudo seja tão belo e perfeito o quanto eu havia acreditado, pois, como nos diz o ditado, nem tudo que reluz é ouro e, nem sempre, o fim dos arco-íris acabará em um tesouro. Em outras palavras, posso ser mais mais um maluco que por seus ideais é engado, mas que, enquanto a guerra não houver acabado, permanecerá deste lado. Talvez não seja de inteiro felicidade e, cá entre nós, nesse mundo maluco, onde confundem solidão com liberdade, quem é feliz de verdade?  Agora tá tudo diferente, me vejo em busca do equilíbrio das emoções e, diante da batalha que tenho pela frente, anseio  o autocontrole para as loucuras que trago na mente.