Vou ficar onde estou,
Talvez escrever uma poesia.
O entusiasmo de outrora, o tempo levou,
Restando apenas a
casca onde residia.
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Hoje não quero ver
ninguém,
Sem ansiedade nem
depressão.
Apenas nessa
história deixarei de ser o refém,
E não ser mais um
fantoche num maldito jogo de sedução.
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Pois é...
Eu não ligo mais
pra nada.
Nos seus joguinhos
não serei mais o Zé mané,
A pessoa que vive
a ser usada,
Hoje, encima de
mim, não terei mais o vosso pé.
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Então, a mala será
feita,
A mudança irá
partir.
Nunca existiu vida
perfeita,
Mas o teatros,
atuação e obrigação, as quais não irei mais cumprir.
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Por Luiz Paulo
Miranda