Minha Deusa, com os pés ou até com as mãos, guia-me pelas suas estradas, ao som dos seus gemidos e, a cada beijo, mordida ou arranhão, debruçando-me face ao portão vida e perante mais liso e belo paraíso, apaixonado pela beleza mais pura a qual pude conhecer, mesmo que me falte algum dia juízo, pensando apenas em te ter, jamais buscarei outros braços qualquer tipo de prazer. Sou eu o seu escravo, o servo e amante de tal obrigação, o objeto as ser usado, o homem cujo coração, por vossa beleza fora roubado. Sou eu, o seu eterno namorado.
.
.
Por Luiz Paulo Miranda