Esse sempre foi eu,
Na forma mais natural...
Vivo a vida e luto pelo que é meu,
Sempre com o melhor astral.
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Meus olhos são claros, porém, castanhos,
De longe e contra a luz do sol parecem até que são verde.
Na infância era chamado de estranho,
Hoje é doutor, chic, elegantes devido ao diploma na parede.
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É sempre assim, um padrão a se chegar,
Não sou gordo, mas quero sempre imagrecer,
Pôr os braços para ficarem cada vez maior,
E, finalmente, os quadrados do abdômen possam então aparecer..
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Assim como os olhos, a pele é marrom,
Pois cheguei tarde à black coloração.
Embora mais chocolate que carvão, eu curto o tom
E a música, dança, arte, cultura e tudo que evolve a raça/geração.
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Não tô aqui pra me apaixonar,
Já passei dessa fase e não me iludo mais.
Entendo que o amor não estar em qualquer lugar,
Mas curto amizade e os flertes que a poesia me traz.
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Bom, já fui chamado de narcisista,
De tarado, ninfomaníaco era diariamente.
Eu nunca quis disputar ou entrar numa lista,
Mas tocar seu coração e não sair mais da sua mente.
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Luiz Paulo Minha