Quando os olhos não mais segurar
E as lágrimas no rosto escorrer,
Declamarei que minha vida é te amar
E que meu mundo não faz sentido sem você...
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Separados por uma fronteira invisível,
As lembranças tornam-se abrigo,
Pois para os que se foram o retorno é impossível,
Assim, nesta vida, não poderei mais está contigo...
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Nas madrugadas vivo a te chamar
E muitas vezes acordo lhe procurando,
Porém, não tenho motivo pra acordar,
Pois só posso ser feliz sonhando.
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Mas um ano que se vai,
E, neste compasso, a vida segue,
No entanto, um mar de tristeza me atrai
E, pouco a pouco, nos seus braços sou entregue...
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Lindos foram os momentos,
Assim dizem as fotografias,
O que ficou foram os sentimentos,
Pois na sua ausência, desprovido sou das companhias...
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O que há de nos separar,
Já que viver ou morrer, hoje não faz diferença,
Pois sem você vivo a esperar,
Mas a fronteira da vida e da morte reside muito além da crença...
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Crônicas de Luiz Paulo Miranda