Eis-me aqui outra vez,
De olhos ao teto, imagino o que pudia fazer.
Eu choro, me culpo e lembro tudo que fez,
Mas nos versos fica tudo que devia te dizer.
De olhos ao teto, imagino o que pudia fazer.
Eu choro, me culpo e lembro tudo que fez,
Mas nos versos fica tudo que devia te dizer.
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Eu me perco no seu olhar,
Sou prisioneiro dos seus encantos.
Por isso, quem sou eu para te julgar,
Sou poeta e melancólico, não um santo.
Sou prisioneiro dos seus encantos.
Por isso, quem sou eu para te julgar,
Sou poeta e melancólico, não um santo.
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Nesse compasso, mantenho esperança,
Mas a vida de um homem não pode parar.
A carne é fraca e tentador é o caminho da vingança,
E em outras camas acaba por me jogar...
Mas a vida de um homem não pode parar.
A carne é fraca e tentador é o caminho da vingança,
E em outras camas acaba por me jogar...
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O tempo passou e eu quis mudar,
Até tentei, mas você não quis.
Como adolescente, continuamos a errar,
E os versos continuam a dizer o que boca não diz.
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Luiz Paulo Miranda
Até tentei, mas você não quis.
Como adolescente, continuamos a errar,
E os versos continuam a dizer o que boca não diz.
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Luiz Paulo Miranda