Eu havia acabado desembarcar do trem na estação Antônio João e, ao que parece, estava caminhando rumo de casa. Caminhava tranquilamente na companhia de pessoas que, apesar de não conhecê-las , também havia chego no mesmo trem e seguiam a mesma direção. Antes de chegarmos à passarela, fomos abordados por dois leões enormes que, embora não tenham dito nada, supus que queriam se alimentar de todos nós. Neste momento eu peguei uma arma que trazia na cintura, sabe se lá Deus onde eu havia arrumado, e disparei várias vezes contra as feras. Após a queda deles, continuei andando normalmente, bem como o povo que agora parecia venera como seu herói. Após subir a passarela, notei que havia uma blitiz policial, mas passei por eles andando normalmente, uma vez que o alvo era os carros e as motos. Quando cheguei a frutaria escutei alguém dizer, corre que contaram aos policiais que você está armado. Foi então que comecei a correr e, não sei porque, não tinha mais a arma em mãos, mas sim uma bola de borracha, a qual escondi no telhado de uma das casas ali próximo da frutaria, mas mesmo assim fui preso. No julgamento que, não sei o porquê também, ocorria no 33 - batalhão, eu chorava muito, pois quem tem antecedentes não consegue passar em concurso, e explicava diversas vezes acerca dos leões e seus dentes, mas ninguém acreditava. No momento que a testemunha cargueta ia falar, eu acordei feliz porque aquela loucura havia sido apenas um sonho.
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
domingo, 19 de abril de 2015
Só Queria Ir Embora
Só quero ir embora, Não quero mais ficar aqui... Acho que já passou nossa hora, Com ou sem sofrimento, o adeus há de vir. # Sim, só quero di...
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Muito fingem ser o que não é e com isso acabam atraindo para perto de si o que não presta, em outras palavras, cobras enrustidas de amigos...
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