Tanto faz o que eu disse ou o que irei dizer, em meio a
falta de inspiração e um maldito branco na mente, hoje nem o mais tolo dos
homens eu consigo convencer e, mesmo que conseguisse, sem as palavras certas,
que diferença iria fazer? As palavras é um das principais heranças que o homem
pode deixar, seja por meio de livros, conselhos, testamento ou um simples
comentário, embora muitos insistam em dizer o contrário, é através das palavras
que muitos modificaram o seu cenário e, na história, ficaram marcados como
notórios revolucionários. Mas o que fazer quando as palavras somem? Recorrer ao
dicionário e vê se entre diversas palavras encontra uma luz ou se apegar a
bíblia acreditando que, também neste quesito, podemos contar com ajuda Jesus e,
por meio da oração, buscar ir em da conclusão... Eu que me julgo um homem das
frases compactas e de rimas improvisadas, porém, jamais mal colocadas, vejo nas
palavras perdidas um meio de rever o rumo nesta estrada e, finalmente, chegar à
conclusão tão desejada... Onde estão as palavras desejadas, sera que se
desprenderam da frase e, rolando e se debatendo entre os parágrafos, para o
final foram jogadas? Substituir, suprimir ou até desistir? Várias soluções, na
mente, o pessimismo faz surgir, mas nas horas difíceis o autor deve saber pra
onde ir e, acima de tudo, na busca das palavras perdidas insistir... Na
história, o que se inicia com uma pena e um pote de tinta, logo dá lugar à
máquina de escrever, mas com a chegada da era da informação, ambas são
extintas. Sendo assim, decreta-se a felicidade do autor que, agora deitado na
cama, forma uma aliança fiel com o seu computador... Pode se aliar ao
computador, ou da pena e do pote de tinta se valer ou até voltar a usar a
máquina de escrever, porém, de nada irá valer se em face da conclusão as
palavras insistirem em se perder... No entanto, tudo o que se inicia, tem que
terminar e, sem as palavras certas, como podemos chegar lá? Como diz os
antigos, se só tem gato, não há como caçar com cão, sendo assim, por meio do
improviso, faço desta a minha conclusão... Claro, sem esquecer das palavras
perdidas já que, tendo chego ao final, faço, mais ou menos, a idéia de onde as
palavras estão, no entanto, em meio ao branco na mente, as dúvidas e a falta de
inspiração, pelo que sim ou pelo que não, nem mesmo o maior dos milagres
me fará arrancá-las do meu coração.
Quem sou eu

- Crônicas de Luiz Paulo Miranda
- Carapicuiba , são paulo, Brazil
- Advogado inscrito OAB/SP n° 391.112; Graduado em Direito pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC); Pós-graduando em Ciências Criminais e Direito Tributário pela Faculdade Legale. Tem 32 anos e reside no município de Carapicuíba/SP. Watss App n°(11) 981685890.
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