O Vazio

Eu olho para este imenso catálogo e procuro o porquê de nada ser capaz de me furtar o vazio que trago no peito. Aquele vazio que por vezes tentei preencher, aquele vazio que sei que existe, porém, sobre ele pouco sei descrever. A questão é saber se é catálogo ou cardápio, embora, no fim das contas, dá no mesmo, porque, independente da escolha, após algumas horas, a fome e o vazio sempre voltam. É foda tentar separar o corpo da questão sentimental. Acho que me fiz entender... O fato é que eu tenho ódio de mim mesmo por me parecer tanto com aqueles que tanto odeio. Eu tenho ódio de mim mesmo, por tentar tanto ser diferente, mas acabar sempre cometendo os mesmo erros daqueles que vieram antes de mim. No final, será eu e essas paredes frias, com fome e com aquele maldito vazio no peito, mas ainda com imenso catálogo, cardápio, agenda, ou como quiser chamar...

Amor Ardente

Ao seu lado eu tenho tudo,
Seu amor apenas basta.
Alguns podem achar um absurdo,
Nem ligo, pois em ti encontro tudo que me falta.

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Você me trouxe paz ao coração,
É um dos sonhos que jamais realizei...
És o ponto de equilíbrio das minhas emoções,
A rainha de quem desejo tornar o rei.

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Sou amigo, namorado e amante,
Seu o eterno companheiro.
Ao seu lado me torno gigante
E vivemos um amor ardente, leal e verdadeiro.

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Não quero mais ninguém,
Pois tú és a dona do meu querer.
Tá escrito nas estrelas e o anjos dirão amém,
O final feliz se resume a eu e você.
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Por Luiz Paulo Miranda