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Uma sequela da escravidão

Rédias do Coração

Chega de poesias
Chega de caraminholas.
Não quero viver mais de fantasias
Ou de amores em forma de esmolas.

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Sou um romântico sem uma história,
Pois o final feliz é uma baita piada.
Embora presente em minha memória,
Da minha vida jaz descartada.

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Os versos se foram,
Os sentimentos também.
Quanto aos amores, que se fodam,
Pois o tempo há de dizer quem é quem.

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Sei o que há pela frente,
Mas não temo mais não.
É difícil controlar o corpo e a mente,
Mas colocarei rédias na porra do coração.
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Luiz Paulo Miranda

Mente Invejosa

Não dê ouvidos. Pessoas fracas minimizam as vitórias alheias com o simples intuito de confortar a mente perante às próprias derrotas. É como se fosse esculdo, uma autodefesa do ego ou até bloqueio, muitas das vezes elas nem percebem o quanto estão sendo indelicadas... O fato é que, depois que alguém faz o que muito julgavam impossível, frases como "foi fácil", "ele deu sorte", "eu já sabia disso" e etc. passam a ser ouvidas. Aí você ouve, dá aquela risadinha irônica e, mentalmente desafiando a fazer melhor, tenta mudar de assunto...

Não dê ouvidos... Pessoas fracas minimizam as vitórias alheias com o simples intuito de confortar suas próprias derrotas... Depois que alguém faz o que muito julgavam impossível, frases como "foi fácil", "ele deu sorte", "eu já sabia disso" e etc. passam a ser discurso. Então, mesmo sabendo o  caminho que ainda tenho que seguir,  confesso que gosto de ver a indignação e o desconforto, razão pela qual faço questão de mostrar que um estilo de vida vale mais do que mil manias. Então

Carta ao Leitor

Vivo  me  perguntando  o  que  são  as  memorias  e  por  que  elas  me aterrorizam  tanto?  Serão  elas  fantasmas  que  vivem  a  nos  aterrorizar  ou  maldições incapazes  de  se  perderem  nas  laudas  do  tempo?  Sendo  fantasma  ou  simples maldições,  por  meio  da  presente  obra,  memórias  malditas,  eu  as  exorcizo  e  as condeno aqui ficarem para toda  eternidade. Assim, hoje posso dizer que  minhas memorias se  resumem a  esse livro e, sendo  um  livro,  não  posso  inicia-lo  sem  antes  especificar  as  razões  que  me  fazem escritor,  já  que,  antes dele, não  me imaginei  escrevendo  nenhum, pois  as faíscas do  talento  de  hoje  se  manifestou  enquanto  me  ocupava  em  seus  primeiros rascunhos  num  caderno  velho  borrado  com  as  lagrimas  que  do  meu  olho  jorrava. As  razões  do  início,  que  foram  as  mesmas  das  referidas  lagrimas,  as  quais  no momento  oportuno  serão  retratadas,  me  surpreendem  toda  vez  que  volto  às páginas  desse  livro.  Aqui  eu  amei,  me  ferrei  e,  por  várias  vezes,  chorei,  porém, sempre  que  me  estive,  com  ajuda  de  Deus,  eu  me  levantei.  Então,  amigo  leitor, esteja  pronto  para  romance,  fatos  inusitados  e  aventuras  alucinantes,  porque, como  já  dizia  Bob  Marley,”  a  vida  é  uma  longa  aventura  na  qual  nunca  sairemos vivos  dela”.  Aventura  essa  que  às  vezes  nos  dá  algumas  rasteiras,  faz  dos  nossos sonhos  meras  miragens  e,  de  nossa  caminhada,  um  imenso  deserto.  O  tempo passa  e  a  vida  muda,  alguns  evoluem  outros  já  nem  tanto,  porém,  meninos  se tornam  homens,  as  responsabilidades  que,  antigamente  eram  quase  nenhuma, aos  poucos,  vão  se  estendendo  para  além  de  nós  mesmos,  mas,  independente  do que  a  vida  nos  reserve,  devemos  sempre  sermos  o  que  somos  e  nunca  se esquecer  viemos.   Desse  modo,  é  com  imensa  satisfaça  que  faço  de  você  uma  sombra  minha nessa  viagem  emocionante.  Ainda  com  intuito  de  exorcizar  as  minhas  memorias, assumo  o  todo  e  qualquer  compromisso  aqui,  pois  tanto  os  fatos  quanto  os personagens  aqui retratados  são  verídicos e,  por  ser  minha essa história,  eu  digo FODA-SE...   Sendo  assim,  lhes  desejo uma ótima leitura, espero estabelecer aqui  um vínculo  de  amizade  e  que,  principalmente,  possa  se  intensificar  a  cada  pagina  lida.
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Luiz Paulo Miranda